Agricultores franceses e belgas montaram dezenas de bloqueios em rodovias e vias de entrada a um importante porto de contêineres nesta quarta-feira (31) para pressionar os governos a flexibilizar regras ambientais e protegê-los do aumento dos custos e das importações baratas.
Os protestos se espalharam por toda a Europa. Agricultores espanhóis disseram que se juntariam ao movimento, enquanto 1.000 agricultores italianos planejavam participar de manifestações em Bruxelas na quinta-feira (1), para pressionar os líderes da União Europeia reunidos na capital a agir. Agricultores alemães e romenos com queixas semelhantes também entraram em ação.
Os agricultores afirmam que não estão sendo pagos o suficiente, que estão sufocados por impostos e regras ecológicas e que enfrentam a concorrência desleal do exterior.
“Se continuarmos assim, o término da cultura significará o término da cultura”, disse o cultivador belga Adelin Desmecht, de 28 anos, culpando o excesso de regulamentação e burocracia.
Na França, longas filas de tratores se aproximavam de Paris e do mercado internacional de mantimentos de Rungis, um núcleo de produtos para a França e outros países e uma risca vermelha para o governo, que até agora não interveio para remover os bloqueios.
No totalidade, havia murado de 100 bloqueios, disse o ministro do Interno, Gérald Darmanin, alertando os manifestantes para que não tentem bloquear os aeroportos, Rungis ou a capital. A BFM TV mostrou impasses perto do rio Loire, com tratores impedidos pela polícia de se aproximarem de Paris.
Na Bélgica, os agricultores bloquearam as vias de entrada ao porto de contêineres de Zeebrugge. Um dos organizadores do protesto, Bruno, que havia voltado brevemente para moradia para cuidar de suas vacas, disse que mais de 100 tratores estavam participando do bloqueio. Uma importante rodovia na Bélgica também foi bloqueada, de combinação com a mídia lugar.
Os agricultores franceses já obtiveram várias concessões, incluindo o desarrimo dos planos do governo de reduzir gradualmente os subsídios ao diesel agrícola.
Nesta quarta-feira (31), os comissários europeus propuseram a limitação das importações agrícolas da Ucrânia e uma maior flexibilidade nas regras sobre terras em pousio, em uma tentativa de debelar os protestos.
As importações da Ucrânia, sobre as quais a UE renunciou a cotas e taxas desde a invasão russa em fevereiro de 2022, e as negociações renovadas para concluir o combinação mercantil do Mercosul alimentaram o insatisfação dos agricultores sobre a concorrência desleal de açúcar, grãos e mesocarpo.
Normalmente, os agricultores da UE precisam atender a certas condições, inclusive destinar 4% das terras agrícolas a áreas “não produtivas” onde a natureza possa se restabelecer, embora já exista uma isenção temporária em resposta à guerra da Ucrânia e às preocupações com a segurança cevar.
Os protestos em toda a Europa ocorrem antes das eleições para o Parlamento Europeu, em junho, nas quais a extrema-direita, para a qual os agricultores representam um eleitorado crescente, deve obter ganhos.
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