terça-feira, fevereiro 25, 2025
spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
InícioAgronegóciosBNDES deve socorrer agro, afirma ministro

BNDES deve socorrer agro, afirma ministro

Da Redação Avance News

O ministro da Lavra, Carlos Fávaro, disse ontem que o Banco Pátrio de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai ampliar recursos para o agronegócio. “O BNDES está preparando anúncios. No dia 2 (sexta-feira), deverá ter qualquer proclamação. Medidas estruturantes virão depois do levantamento da equipe econômica de endividamento do setor e custos”, disse Fávaro, posteriormente reunião com o ministro da Quinta, Fernando Haddad.

Fávaro se reunirá com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, na sexta-feira, no Rio de Janeiro. Conforme informado pelo Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), há expectativa de que o BNDES anuncie um novo aporte de R$ 4 bilhões para financiamento de investimentos agropecuários dentro da traço BNDES Crédito Rústico, com dispêndio fixo em dólares americanos (TFBD).

Confira na palma da mão informações quentes sobre lavoura, pecuária, economia e previsão do tempo: siga o Canal Rural no WhatsApp!

O banco de fomento também deve produzir uma traço dolarizada para custeio agropecuário, com recursos voltados diretamente a produtores afetados pela quebra de safra ou a revendas para refinanciarem o custeio.

O ministro disse ter apresentado a Haddad um cenário do agronegócio, que, segundo ele, vive um momento de endividamento, preços achatados e safra menor. Ele ainda destacou que a perspectiva do setor para nascente ano é de perda em algumas regiões, mormente na superfície conhecida uma vez que Matopiba, que compreende os Estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia. Em entrevista publicada pelo Estadão, o ministro falou em “crise iminente”.

Segundo Fávaro, a equipe econômica se comprometeu a fazer uma estudo dos dados do setor logo depois que um diagnóstico sobre o agronegócio for apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fávaro disse também que levantar o preço mínimo da soja seria um contrassenso à queda do dispêndio de produção. “O preço mínimo é fundamentado no dispêndio de produção. O dispêndio de produção vem caindo, não na velocidade necessária, mas já vem caindo. Falar em subir preço mínimo é contrassenso, porque esperamos que o dispêndio venha menor ainda.”

O titular da pasta da Lavra lembrou que o dispêndio de produção das commodities não acompanhou a queda acentuada dos preços dos grãos e mantimentos.

Uma eventual elevação do preço mínimo da soja vem sendo pedida por entidades do setor produtivo com o argumento de impulsionar as cotações da oleaginosa no mercado interno. A Confederação da Lavra e Pecuária do Brasil apresentará a demanda nesta semana ao ministério. Na última sexta-feira, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) reforçou o pleito em ofício ao governo.

Fávaro descartou a realização de medidas de assistência à comercialização da soja neste momento, já que o preço de mercado da oleaginosa segue supra do preço mínimo estabelecido para a safra. “No Brasil, ocorreram somente duas vezes assistência à comercialização de soja. Precisamos esperar ainda para saber se será necessário ou não. Por ora, ainda está supra do preço mínimo”, afirmou.

Estimativa de safra

A AgResource Brasil voltou a revisar para insignificante a estimativa para a safra de soja do País em 2023/24. A consultoria projetou produção de 145,40 milhões de toneladas, diante de 150,72 milhões de toneladas estimadas no início de janeiro. “Embora tenha sido uma subtracção considerável, a AgResource acredita que a produção do País esteja caminhando para a segurança”, disse em nota.

______

Saiba em primeira mão informações sobre lavoura, pecuária, economia e previsão do tempo. Siga o Canal Rural no Google News.



Fonte: Canal Rural

VEJA TAMBÉM

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img
spot_img

POPULAR

COMENTÁRIOS