quinta-feira, 24 outubro 2024
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Policial quis comprar silêncio de vítima de estupro, diz advogado

O jurista que representa a mulher vítima de estupro coletivo cometido por 11 policiais militares em agosto de 2023, no Guarujá, litoral paulista, diz que ela recebeu uma proposta para lucrar R$ 30 milénio, em troca de seu silêncio em torno do caso. Quem tentou fazer com que desistisse de denunciar a violência cometida contra ela foi outro policial, segundo a vítima. 

A Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo pediu o retraimento subitâneo dos policiais militares apontados uma vez que autores do delito e que a Corregedoria adote medidas. O órgão diz que que tomou conhecimento do caso pela prelo e que oficiou a Polícia Judiciária, solicitando mais detalhes, incluindo os laudos periciais. 

O jurista Allan Kardec Iglesias disse que o combinado seria que a mulher mudasse a versão registrada em boletim de ocorrência, livrando os policiais da culpa pelo delito, uma vez que exigência para permanecer com a quantia. O jurista também informou à Dependência Brasil que ela contou a familiares o que havia realizado e, apesar de ter sido acolhida, tentaram convencê-la a não levar adiante a investigação do incidente.

A vítima engravidou posteriormente o estupro, descobrindo a gravidez em dezembro, quatro meses depois da agressão. Conforme esclareceu Iglesias, a mulher decidiu fazer um monstruosidade e uma das exigências do hospital foi a apresentação do boletim de ocorrência.

A regra, no Brasil, é a de que a rede no Sistema Único de Saúde que realiza esse tipo de procedimento não possa exigir o documento, nem exames, bastando a termo da vítima. A vítima havia ido a um outro hospital, anteriormente, que fez a mesma exigência e a orientou a procurar o segundo, porque a gravidez já tinha pretérito de 20 semanas e, com isso, o monstruosidade teria que ser feito na unidade indicada.

Nesta quinta-feira (1º), quando procurada pela Dependência Brasil, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que a Polícia Judiciária Civil apura o caso e que “diante da seriedade da denúncia”, a Polícia Militar instaurou uma sindicância para investigar a participação de agentes da corporação no delito notificado.



Fonte: Agência Brasil

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