segunda-feira, 24 fevereiro 2025
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8 dicas para incluir crianças com autismo no Carnaval

Previsibilidade ajuda as crianças com TEA aproveitarem o Carnaval (Imagem: Freepik | Freepik)

8 dicas para incluir crianças com autismo no Carnaval

O Carnaval é uma das épocas do ano mais aguardadas para quem deseja curtir os bloquinhos de rua e os desfiles de escolas de samba. No entanto, para pessoas com TEA (Transtorno do Espectro Autista), o momento pode ser provocador, pois a folia é marcada por músicas altas, fantasias elaboradas e aglomerações, que podem originar desconforto.

“Isso ocorre porque algumas pessoas com autismo podem apresentar hipersensibilidade, sintoma de um tipo de Transtorno do Processamento Sensorial (TPS), uma requisito que impacta porquê o sistema nervoso processa os estímulos sensoriais, sejam eles auditivos, táteis, visuais e vestibulares”, explica Mariana Tonetto, diretora clínica da Genial Care, rede de desvelo de saúde atípica.

“Quando uma pessoa possui essa requisito sensorial, pode testar uma percepção exacerbada de estímulos ou necessitar de estímulos adicionais para perceber qualquer forma de sensação”, acrescenta. Por isso, a seguir, veja algumas dicas listadas por Mariana para tornar a folia mais confortável e divertida para crianças com autismo!

1. Converse com a garoto sobre a mudança na rotina

Antes de planejar as atividades para usufruir deste
Carnaval

, Mariana ressalta que é fundamental proporcionar previsibilidade para sua garoto autista. “Isso se deve ao Carnaval ser um período sazonal que impacta a rotina diária, mormente se a garoto estiver em moradia por um período prolongado, sem ir à escola”, explica.

A dica é estribar a compreensão da garoto por meio de uma narrativa de histórias, concretizando o que vai suceder. “Recursos visuais, porquê fotos, vídeos e brinquedos, podem ser utilizados para introduzir as cores e a atmosfera do Carnaval para a garoto”, destaca a profissional da Genial Care.

2. Evite multidões

Escolha blocos menos lotados ou espaços amplos para aproveitar com sua família em uma extensão mais tranquila. Algumas cidades oferecem eventos adaptados para pessoas no espectro autista.

3. Utilize abafadores de som

Tem pessoas que se incomodam com estrondo, e outras não. Mesmo assim, porquê a folia é grande, levar abafadores de som porquê uma estratégia a ser apresentada se necessário pode
evitar sobrecargas sensoriais.

Lembre-se sempre de testar os abafadores de som antes e prometer que a pessoa saiba porquê usá-lo.

4
. Teste a fantasia

Fantasias também podem ser um problema para algumas pessoas com TEA, porque os tecidos podem ser mais duros e pinicantes, trazendo desconforto. Dessa maneira, testar as fantasias antes é precípuo. Caso não seja tolerável esses tecidos diferentes, opte por roupas alternativas, confortáveis e coloridas. Nunca force uma roupa pouco tolerável. Sempre preze por conforto e boas adaptações.

5. Prove a máscara

Máscaras que cobrem o rosto podem assustar ou incomodar crianças no espectro, pois proporcionam um incitamento visual totalmente dissemelhante do que estão acostumadas, muito porquê um incitamento tátil no rosto. Portanto, é recomendável mostrar antes, testar e, se não for tolerável, não usar. Não esqueça: conforto em primeiro lugar.

6. Verifique a disponibilidade de banheiros nos blocos

Garanta que o lugar da
folia

tenha banheiro de fácil entrada. As necessidades fisiológicas podem ser um gerador de estresse e crises comportamentais. Estar atilado aos sinais das necessidades fisiológicas e ter o projecto para atendê-las é precípuo para uma boa experiência durante a sarau.

7. Observe o comportamento da garoto

Outras necessidades, porquê rafa, sono e cansaço também precisam ser observadas, assim porquê sinais de sobrecarga sensorial. Ir embora nos primeiros sinais observados pode evitar crises e sofrimento.

8. Estabeleça uma boa informação

Não esqueça de levar a informação aumentativa e selecção da garoto com
TEA,

caso ela use. É precípuo que ela tenha todas as possibilidades de conversar aquilo que deseja. Aliás, convide pessoas do ciclo social da sua garoto autista para participar da festinha de Carnaval, trazendo privança e segurança.

Por Letícia Roble

Fonte: iG

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