quinta-feira, fevereiro 27, 2025
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InícioSaúdeDiretor da OMS quer Brasil como fornecedor de vacinas

Diretor da OMS quer Brasil como fornecedor de vacinas

José Cruz/Escritório Brasil

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, e o representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquin Molina, durante audiência na Câmara dos Deputados em Brasília, em março de 2018

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, sugeriu ao presidente Lula uma parceria para fabricar vacinas brasileiras contra a dengue. Ele quer que o Brasil se torne um fornecedor global dessas vacinas, usando o Instituto Butantan e a Fiocruz.

A vacina contra a dengue do Butantan está na última temporada de testes e deve ser autorizada pela Anvisa no início de 2025. Ela é de ração única e tem eficiência de 79,6%, similar à vacina Qdenga (80,2%) que estará disponível no SUS a partir de fevereiro.

Lula, Adhanom e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, se encontraram no Palácio do Planalto na segunda-feira. Adhanom está no Brasil até quarta-feira, quando terá reuniões com Trindade e o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

Ele também participará do lançamento do Programa Vernáculo para expelir doenças associadas à pobreza, uma vez que tuberculose, malária, HIV e hanseníase.

O Ministério da Saúde está buscando parcerias com a Takeda, produtora da vacina Qdenga, o Butantan e a Fiocruz, para transferência de tecnologia e aumentar a produção.

Assim uma vez que foi feito com as vacinas contra a Covid-19, o governo brasiliano poderá comprar diretamente das produtoras nacionais, reduzindo custos e aumentando a capacidade de produção.

O preço da Qdenga, R$ 170 por ração, é considerado cume pelo ministério em verificação com outras vacinas no Programa Vernáculo de Imunizações (PNI).

A ministra da Saúde se reuniu com o diretor do Butantan e o presidente da Fiocruz para discutir o tema no sábado. A baixa capacidade de produção da Takeda é o principal motivo para as restrições de idade e região na vacinação, que começará em fevereiro.

Fonte: iG

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