Da Redação Avance News
Saiba como ficam as condições do tempo entre 22 e 26 de abril em todas as regiões do Brasil. Áreas das regiões Sul, Norte e Nordeste devem apresentar os maiores acumulados de chuva, enquanto o Centro-Oeste recebe pancadas menos volumosas e o Sudeste volta a registrar temperaturas acima de 30 ºC.
Sul
A semana começa com a atuação de um sistema de baixa pressão que provoca tempo instável no Rio Grande do Sul, com dia encoberto e chuvoso no oeste e na Campanha Gaúcha. No estado, também haverá chuva a qualquer hora do dia no extremo sul, centro e na região das Missões.
A partir da tarde, são esperadas pancadas de chuva na Região Metropolitana de Porto Alegre e no norte gaúcho, assim como no meio-oeste de Santa Catarina e no sudoeste do Paraná.
Durante a semana, há alerta de chuva volumosa no Rio Grande do Sul, com acumulado que pode passar de 150 mm em cinco dias, afetando operações de colheita da soja e arroz, e deixando locais sob risco de alagamentos e deslizamentos.
Em Santa Catarina, a previsão é de chuva menos intensa, não ultrapassando 20 mm na semana, favorecendo o tratamento fitossanitário.
No Paraná, a chuva será mais significativa nas áreas de divisa com Santa Catarina (20 mm), com restrição hídrica para o milho segunda safra, principalmente no norte do estado.
Sudeste
O tempo será firme e ensolarado em todos os estados. Não há previsão de chuva nos próximos dias em praticamente nenhuma área da região.
Acumulados na casa de 10 mm podem ocorrer no nordeste de Minas Gerais e Espírito Santo, sem prejudicar os trabalhos em campo e beneficiando os produtores de café que já iniciaram a colheita.
A ausência de chuva restringe o desenvolvimento das pastagens, exigindo maior suplementação para o gado leiteiro e de confinamento.
As temperaturas voltam a subir no Sudeste, com máximas em torno de 30 ºC durante a semana. Nas áreas produtoras de milho segunda safra, o tempo mais quente, aliado à ausência de precipitação volumosa, mantém as lavouras em situação de restrição hídrica.
Centro-Oeste
O inicio do período traz tempo firme no norte, centro-leste e sudeste de Mato Grosso do Sul, e chuva fraca e passageira no oeste do estado. O sol também predomina no sudeste de Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Pancadas de chuva atingem as demais áreas de Mato Grosso, sendo mais frequente no noroeste do estado.
Nos próximos cinco dias, o volume de chuva se concentrará no centro-norte de Mato Grosso, com acumulado previsto em torno de 50 mm, enquanto o restante das áreas terão chuva pouco significativa. Isso pode comprometer as lavouras de milho segunda safra semeadas tardiamente, mas beneficia o algodão ,que deve começar a ser colhido no fim deste mês.
Os produtores devem ficar atentos ao tratamento fitossanitário devido ao período mais quente, que favorece a incidência de pragas como a cigarrinha-do-milho e o bicudo-do-algodoeiro.
Nordeste
A semana se inicia com tempo firme no centro-oeste da Bahia e sul do Piauí. Haverá chuva a qualquer hora do dia ao longo do litoral da região, com condições para temporais de Ilhéus (BA) até Maceió (AL).
O acumulado de chuva em cinco dias na Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará deve ficar entre 25 e 40 mm, aliviando as temperaturas elevadas e contribuindo com a umidade do solo e a recuperação das pastagens.
No Maranhão e no Piauí, o volume pode chegar a 100 mm na semana, prejudicando as operações em campo, especialmente a colheita da soja.
Norte
Há previsão de chuva forte e intensa concentrada no norte e leste do Amazonas, sul de Roraima e Amapá, e na maior parte do Pará. Pancadas de chuva estão previstas no fim da segunda-feira no nordeste paraense e nas demais áreas da região.
O acumulado em cinco dias no Amazonas, Roraima, Pará e Amapá pode passar de 100 mm, atrasando as operações em campo, principalmente a colheita da soja.
No Tocantins, Acre e Rondônia, o volume de chuva esperado fica em entre 40 e 50 mm, aliviando o calor e mantendo a boa umidade do solo e do ar.
No geral, a chuva deve ser benéfica para as áreas produtoras de Roraima, que enfrentaram quase dois meses sem chuva volumosa e temperaturas superiores a 38 ºC.