Da Redação Avance News
Os policiais acusados de matar um refém durante uma abordagem após um assalto em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, foram julgados na madrugada desta sexta-feira (3). A decisão condenou o soldado Paulo Márcio Tavares a seis anos de prisão por homicídio. Já o outro acusado de envolvimento no crime, sargento Gilmar Alves do Santos, foi absolvido. Cabe recurso da decisão.
O g1 entrou em contato com a defesa de Paulo Márcio Tavares e Gilmar Alves do Santos, via mensagem enviada às 14h40 desta sexta-feira, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
O g1 também pediu um posicionamento para a Polícia Militar, via e-mail enviado às 15h40 desta sexta-feira, mas não obteve retorno até a última atualização da reportagem.
O caso aconteceu em 2017. O soldado Paulo Márcio Tavares e o sargento Gilmar Alves do Santos foram apontados como os responsáveis pela ação que resultou na morte do refém, o auxiliar de produção Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e do adolescente Marco Antônio Pereira de Brito, suspeito de assalto.
Imagens gravadas no local do crime mostraram o sargento Gilmar Alves do Santos atirando de dentro para fora do veículo, para simular uma troca de tiros.
Investigações
Segundo a perícia concluiu nas investigações, os tiros que mataram Tiago Messias partiram da arma do soldado Paulo Márcio.
Conforme a investigação, Tiago foi feito de refém e obrigado a dirigir o carro durante um assalto. Uma viatura fez um cerco e dois policiais desceram atirando. Tiago e o suspeito morreram na hora.
“Ocorreu um erro que causou a morte do Tiago. Os agentes e o estado têm que ser responsabilizados pela morte de um inocente”, afirmou o advogado da família, Éder Porfírio Muniz.