Um dos tópicos mais ouvidos durante os meus atendimentos e treinamentos de Marketing Digital
é: “como podemos fazer tráfego pago ou investir em publicidade?”. No entanto, é importante saber se o seu negócio está preparado para isso. Está?
Assim como um comércio em um endereço físico, um e-commerce ou perfis de vendas nas redes sociais precisa de compradores (ou leads
, como falamos no jargão do Marketing Digital). Tráfego nada mais é que atrair a atenção de possíveis clientes para o seu negócio.
Antes de apostar em tráfego, temos que entender as diferenças entre os dois perfis:
– Orgânico, quando as pessoas chegam ao seu site ou perfil nas redes sociais
de forma natural, sem a necessidade de investir em anúncios para difundir seus conteúdos, seja por ferramentas de buscas, como Google, ou por procuras que atinjam o seu perfil ou, até mesmo, por compartilhamento de links por outras pessoas;
– Pago, quando o empreendedor investe recursos financeiros para aumentar a exposição dos conteúdos da sua marca
por meio de anúncios (os famosos Ads), seja em sites de busca ou nas redes sociais, e aumentar as chances de impactar mais pessoas e convertê-las em clientes.
O tráfego orgânico requer paciência e consistência, porque, apesar de ser gratuito, é preciso criar conteúdos de qualidade, relevantes e atualizados; otimizar os textos de suas páginas com técnicas de SEO para melhorar o rankeamento de seu site em espaços de buscas; e escolher palavras-chave e hashtags relevantes.
Essa estratégia acaba sendo a mais utilizada por empreendedores que não possuem muitos recursos financeiros para investir e desejam ter um negócio sustentável a longo prazo, gerar credibilidade para sua marca e conquistar audiência mais qualificada, focada, engajada e fiel.
Agora, se o seu objetivo é atrair novos seguidores em curtíssimo prazo, o tráfego pago pode ser uma boa estratégia
, mas é preciso atentar-se a diversos pontos, como, por exemplo, o custo elevado e a baixa qualificação dos leads conquistados.
Quando falamos de custo do tráfego pago deve se considerar os valores a serem aplicados na contratação da equipe para criar e gerenciar os anúncios e o investimento na compra dos espaços.
Por isso, voltamos à pergunta inicial deste artigo: o seu negócio está pronto para o tráfego pago?
Antes de investir na compra de anúncios, é preciso planejar o que pretende alcançar com esse investimento; a quem deseja atingir com suas propagandas; quanto pretende gastar para distribuir os recursos em diferentes canais de comunicação; e como irá monitorar os resultados.
Se avançar com a contratação do tráfego pago, é importante adotar algumas métricas para acompanhar o desempenho da sua campanha:
• Cliques:
quantidade de vezes que os usuários clicaram no anúncio;
• CTR:
taxa de cliques em relação à quantidade de vezes que o anúncio foi exibido;
• CPC:
custo por clique, ou seja, quanto você pagou a cada clique no anúncio;
• Taxa de conversão:
percentual de conversões em relação ao número de visitas ao site;
• Taxa de rejeição:
percentual de pessoas que visitaram o site e saíram sem executar nenhuma ação;
• CAC:
custo de aquisição de clientes, ou seja, quanto você pagou a cada venda realizada;
• ROI:
retorno sobre o investimento, ou seja, quanto dinheiro retorna para o negócio a cada real investido na campanha.
Ao investir em tráfego pago ainda é preciso ter em mente colocar profissionais qualificados e treinados para receber bem os possíveis clientes que chegarem por meio das campanhas promovidas.
Não esqueça que, mesmo com o tráfego pago, é essencial manter a qualidade dos conteúdos para ainda assim ganhar seguidores orgânicos e não descuidar da jornada do cliente para fidelizá-lo no pós-venda.
Outra palavra do Marketing Digital que anda muito em evidência entre os empreendedores é Automação, mas isso será tema para um próximo post, ok? =)
Com amor, Raquel.