Nesta quarta-feira (1°), foi revelado que o Brasil manteve a nota de crédito nível Ba2 na agência de classificação de riscos Moody’s. A agência alterou a perspectiva do país da avaliação de “estável” para “positiva”.
“A Moody’s avalia que as perspectivas para o crescimento real do produto interno bruto (PIB) do Brasil são mais robustas do que nos anos pré-pandêmicos, como consequência da implementação de reformas estruturais em vários governos, bem como pela presença de barreiras institucionais que reduzem a incerteza sobre a direção futura das políticas públicas”, afirma a nota da agência.
A agência também declarou que um “crescimento mais forte” e uma “consolidação fiscal” levarão o Brasil a estabilizar o peso da dívida nas contas públicas.
A nota do crédito é utilizada por investidores
para poder fazer investimentos mais seguros. Se a nota de um país é baixa, a tendência é que investidores optem por um país que tenha um risco menor. Ter notas altas podem atrair recursos internacionais.
O Brasil está a “dois degraus” de entrar na lista de grau de investimento na classificação da Moody’s. O país já esteve nesta lista entre 2009 e 2015, mas não consegue sair da Ba2 desde 2016.
Membros da agência se encontraram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), em 23 de abril, mas não houve nenhuma manifestação dos envolvidos sobre a reunião.
O Ministério da Fazenda declarou que o melhor balanço fiscal fará o governo a reduzir a taxa de juros e melhorar as condições de créditos, aumentando a eficiência econômica.
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