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Agente comunitária é morta a tiros por marido, que tira a própria vida

Cecília Nobre e Patrícia Sanches | RDNews

Vanusa dos Santos, de 43 anos, foi morta com tiros de espingarda pelo próprio marido, Walter Aparecido Silva, de 46 anos, na noite deste sábado (22), na residência do casal, em Nova Guarita (MT). Após cometer o crime, Walter tirou a própria vida. Vanusa era agente de comunitária de Saúde do município e deixa dois filhos.

A Polícia Militar foi acionada às 23h45 quando o filho de Vanusa foi até o batalhão denunciar que seu padrasto havia matado sua mãe. Os militares foram até o local e conseguiram ver o corpo de Vanusa pelas frestas do portão.

O portão estava trancado e o filho de Vanusa o arrombou para a entrada dos PMs. No imóvel, os militares entraram pela porta dos fundos e, ao chegarem na sala, encontraram Walter morto, ao lado de uma espingarda.

Uma equipe médica do município foi até o local e constatou a morte dos dois. A Polícia Civil e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estiveram no local.

O presidente da Assembleia Max Russi (PSB) emitiu uma nota de repúdio sobre o caso, destacando que Vanusa atuava como agente de Saúde há 17 anos e que exercia a função com muita competência.

“A violência contra a mulher é uma chaga que precisa ser combatida com rigor e urgência. Não podemos nos calar diante de crimes tão bárbaros, que revelam a persistência de uma cultura machista e opressora. É inadmissível que, em pleno século XXI, mulheres ainda sejam vítimas de tamanha crueldade simplesmente por serem mulheres”, diz trecho da nota .

Veja, abaixo, a nota 

É com profunda indignação e tristeza que manifesto meu pesar e repúdio ao brutal feminicídio ocorrido no município de Nova Guarita. Este ato de extrema violência, que ceifou a vida de Vanusa dos Santos, é um retrocesso inaceitável em nossa luta por uma sociedade mais justa, igualitária e segura para todas as mulheres.

A violência contra a mulher é uma chaga que precisa ser combatida com rigor e urgência. Não podemos nos calar diante de crimes tão bárbaros, que revelam a persistência de uma cultura machista e opressora. É inadmissível que, em pleno século XXI, mulheres ainda sejam vítimas de tamanha crueldade simplesmente por serem mulheres.

Vanusa tinha apenas 43 anos, era Agente Comunitária de Saúde (ACS) há 17 anos e exercia sua profissão com muita competência e amor. Vanusa deixa dois filhos.

À família e aos amigos da vítima, expresso minhas mais sinceras condolências e solidariedade neste momento de dor. Que a memória dela nos inspire a lutar incansavelmente por um mundo onde nenhuma mulher tenha que temer por sua vida.

Não nos calaremos! Não nos omitiremos! Seguiremos firmes na defesa dos direitos das mulheres e no combate à violência.

Fonte: RDN

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