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quinta-feira, 10 abril 2025
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Ano de “bienalidade positiva” impulsiona expectativas, mas clima desafia produtores de café mineiros

Da Redação Avance News

A produção brasileira de moca em 2024 promete números otimistas com uma estimativa de 58,08 milhões de sacas de grãos beneficiados, um aumento de 5,5% em relação ao ano anterior.

Levante desenvolvimento é atribuído ao ano de bienalidade positiva, um fenômeno que tradicionalmente beneficia a cultura cafeeira.

No entanto, em Minas Gerais, o maior estado produtor, as expectativas são mais moderadas com uma previsão de desenvolvimento de exclusivamente 0,6%, totalizando 29,18 milhões de sacas, segundo dados do 1º Levantamento da Safra de Moca de 2024, realizado pela Companhia Pátrio de Fornecimento (Conab).

Willem de Araújo, coordenador estadual da Emater-MG, destaca que a performance inferior do esperado em Minas Gerais se deve a condições climáticas adversas, incluindo a falta de chuva nas épocas críticas e as sequelas das geadas de 2021.

“As ondas de calor intensas que atingiram a região durante os períodos de floração e formação dos frutos no ano pretérito também prejudicaram significativamente a produção”, explica Araújo.

Os desafios climáticos se estendem ao manejo das lavouras, com as recentes chuvas intensas aumentando o risco de doenças fúngicas porquê a ferrugem, que afeta a saúde das vegetalidade. Ou por outra, o cima dispêndio dos fertilizantes em 2023 limitou os investimentos em manutenção, impactando ainda mais a produção.

Apesar dos desafios em Minas Gerais, outros estados brasileiros apresentam perspectivas mais animadoras. No Espírito Santo, espera-se um aumento de 15,4% na produção, com destaque para o moca conilon, cuja estimativa é de um desenvolvimento de 9% em relação a 2023. O estado também antecipa um aumento de 38,2% na produção de moca arábica.

São Paulo e Bahia também mostram sinais positivos, com esperadas produções de 5,40 milhões e 3,61 milhões de sacas, respectivamente, marcando um desenvolvimento significativo em relação ao ano anterior. Em Rondônia, a produção de moca conilon deve crescer 5,1%, evidenciando a resiliência e a adaptação dos produtores brasileiros frente aos desafios climáticos.

O cenário evidencia a valor da tecnologia e do manejo adequado na cafeicultura, muito porquê a premência de estratégias para mitigar os efeitos adversos do clima. Enquanto Minas Gerais procura superar os obstáculos para perceber seu potencial produtivo, a expansão em outros estados reflete o dinamismo e a capacidade de adaptação do setor cafeeiro pátrio.

Com informações da Emater MG





Fonte: Pensar Agro

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