terça-feira, 26 novembro 2024
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Áreas de estresse hídrico aumentam

Da Redação Avance News

A situação climática atual nas regiões do oeste de Minas Gerais, Distrito Federal e nordeste de Goiás tem levantado preocupações para os agricultores, principalmente aqueles que cultivam milho e trigo. Com predomínio de tempo seco e baixa umidade, a restrição hídrica se intensifica nestas áreas, dificultando o desenvolvimento adequado dos cultivos de 2ª safra de milho.

Segundo relatório divulgado pela Conab, em Minas Gerais, apesar de a maioria das regiões ter condições favoráveis para os cultivos de primeira safra e inverno, o noroeste, centro e norte do estado sofrem com a ausência de chuvas, que mantém a restrição hídrica para o milho 2ª safra. Neste cenário, o início do desenvolvimento do trigo também pode ser prejudicado. A única vantagem de tal condição climática se dá para a maturação e colheita da cana-de-açúcar e do café.

No Centro-Oeste, a previsão também indica tempo predominantemente seco, com baixa umidade e sem chuvas em toda a região. Isso se reflete diretamente no Distrito Federal e nordeste de Goiás, onde a redução do armazenamento de água no solo tem deixado os produtores de milho 2ª safra e trigo em estado de alerta, considerando o início de restrições hídricas, especialmente na metade norte de Goiás.

Entretanto, mesmo com a baixa umidade, o relatório indica que a umidade ainda será suficiente para atender a demanda hídrica do algodão e milho 2ª safra na maioria das áreas de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Na região nordeste, apesar de a previsão de baixos acumulados de precipitação continuar favorecendo a semeadura e o desenvolvimento do feijão e milho 3ª safra na faixa leste da região e em parte da SEALBA, a restrição hídrica começa a afetar as lavouras em enchimento de grãos no Nordeste da Bahia e no Matopiba.

Os agricultores e produtores rurais nestas regiões estão atentos às condições climáticas e se preparam para adotar estratégias de manejo adequadas para minimizar os impactos das restrições hídricas em suas lavouras. 



Fonte: AgroLink

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