Da Redação Avance News
O Ministério da Economia da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgaram, neste domingo (23) que suas equipes chegaram a um “acordo inicial” para a renegociação da dívida do país. O foco da negociação é enfrentar os desafios econômicos enfrentados pela nação sul-americana, que incluem índices elevados de inflação, escassez de reservas internacionais e a desvalorização acentuada do peso argentino.
“O referido acordo visa consolidar a ordem fiscal e fortalecer as reservas, reconhecendo o forte impacto da seca, os prejuízos às exportações e às receitas fiscais do país”, informou o ministério argentino, por meio do Twitter.
De acordo com a autoridade argentina, espera-se que o acordo seja finalizado nos próximos dias, permitindo o avanço com o programa de empréstimos da Argentina.
Acordo entre Argentina e FMI no governo Macri
O país já havia fechado um acordo de US$ 50 bilhões com o FMI durante o governo de Mauricio Macri, em 2018, devido às dificuldades fiscais enfrentadas na época. Em março de 2022, o presidente Alberto Fernández renegociou o acordo com o fundo, reduzindo o valor para US$ 45 bilhões.
Em julho, a Argentina negociou com o FMI o pagamento de todas as suas parcelas devidas no mês, mesmo enfrentando a falta de reservas líquidas em dólares e dívidas com investidores privados. Essa medida, prevista nos acordos com o fundo, não é considerada um atraso, mas destaca as dificuldades do governo em obter mais recursos em meio à crise econômica que o país atravessa.
A renegociação da dívida com o FMI se tornou essencial para a Argentina, que busca enfrentar a atual crise financeira e fortalecer sua economia, enquanto implementa medidas para estabilizar a economia e controlar o endividamento público.
A expectativa é que o acordo alcançado ajude a trazer maior estabilidade e perspectivas positivas para o cenário econômico do país.
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