Vanessa Chaves | g1 Goiás
Uma arraia “gigante” foi fisgada no Rio Araguaia, em São José dos Bandeirantes, distrito de Nova Crixás, região norte de Goiás. O advogado Guilherme Stival foi quem pescou o animal e se surpreendeu com o tamanho.
“Foi um momento único e muito legal porque ninguém que estava na lancha tinha visto um animal daquela proporção. Eu já pesquei outras arraias, mas nenhuma chegou perto dessa. Eu, particularmente, nunca tinha visto uma desse tamanho”, disse Guilherme.
Morador de Goiânia, Guilherme contou que a pescaria aconteceu na manhã do dia 3 de maio, mas as imagens só foram divulgadas na última segunda-feira (12). Ele contou que carrega a paixão pela pesca desde criança e que herdou o gosto do pai, Marcos Stival.
O advogado disse ainda que viaja o Brasil todo para praticar a pesca esportiva, mas que São José dos Bandeirantes é o seu lugar preferido. “Temos muitos amigos lá que já se tornaram família. O contato com a natureza alimenta a alma e nos aproxima da nossa essência. Estar no rio pescando é como estar em casa pra mim”, disse Guilherme.
Antes de pescar a arraia, ele contou que estava na pescaria em busca de uma piraíba, peixe símbolo de São José dos Bandeirantes, conhecida como a capital das piraíbas.
O advogado contou que não é incomum pescar arraias no Rio Araguaia e que existem várias espécies por lá que acabam sendo fisgadas. “Quando fomos recolher as linhas para trocar o ponto de pesca, senti um peso na ponta da linha, mas era muito pesado. Até achei que seria um tronco ou algum enrosco no fundo do rio. Após muito esforço, conseguimos identificar que era uma arraia gigante”, disse.
Segundo Guilherme, ele estava acompanhado do pai, de um primo e do guia profissional de pesca Mozar, e todos preservaram a saúde do animal até devolvê-lo ao rio. “Conseguimos embarcar a arraia com muito cuidado. Tiramos algumas fotos e depois a devolvemos em segurança”, contou.
Guilherme disse que, segundo o guia, o animal tinha cerca de 50 kg. “Não deu para pesar porque ela tem a cauda com esporão e é venenosa. A gente precisou manuseá-la de forma muito rápida, para devolvê-la o mais rápido possível. Duas pessoas — eu e o guia — tivemos que puxá-la ao mesmo tempo, porque uma só não conseguiria suportar o peso dela para colocá-la dentro da lancha”, contou.