Da Redação Avance News
O mercado brasileiro da soja deve apresentar um dia de poucos negócios, com os participantes atentos ao relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) e ao avanço do plantio da nova safra. Segundo levantamento da Safras & Mercado, Chicago e o dólar operam em leve baixa, o que tende a esfriar as negociações.
Na quarta-feira, os preços se mostraram firmes, impulsionados pela valorização de Chicago e pela alta do dólar. No entanto, as transações foram limitadas, com os produtores retendo suas vendas na expectativa de preços mais altos. Atualmente, as ofertas no mercado estão voltadas para pagamentos mais alongados, enquanto os vendedores buscam liquidez imediata.
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Em diferentes regiões, os preços da soja apresentaram alta. Confira:
- Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos passou de R$ 133,00 para R$ 135,00
- Na região das Missões (RS), a cotação foi de R$ 132,00 para R$ 134,00
- No Porto de Rio Grande (RS), os preços subiram de R$ 140,00 para R$ 142,00
- Em Cascavel (PR), a saca valorizou de R$ 137,00 para R$ 139,00
- No Porto de Paranaguá (PR) o preço aumentou de R$ 141,00 para R$ 144,00
- Em Rondonópolis (MT) e Dourados (MS), os preços passaram de R$ 134,00 para R$ 136,00
- Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 131,00 para R$ 132,00
Chicago
Os contratos com entrega em novembro estão cotados a US$ 10,16 3/4 por bushel, apresentando uma desvalorização de 0,34% em relação ao dia anterior. O mercado enfrenta pressão negativa devido à previsão de chuvas no Brasil e à expectativa de clima mais seco no centro dos Estados Unidos nos próximos 31 a 60 dias, o que deve favorecer a colheita.
Os agentes estão se posicionando para o relatório do USDA, que será divulgado na sexta-feira (11).
USDA
O USDA deverá revisar para baixo suas estimativas de safra e estoques finais de soja dos Estados Unidos para 2024/25. O relatório mensal de outubro, que abrange oferta e demanda americana e mundial, será divulgado na sexta-feira, às 13h.
Analistas esperam que os estoques americanos fiquem em 542 milhões de bushels para 2024/25, uma redução em relação à previsão anterior de 550 milhões. A produção deve ser revisada para 4,572 bilhões de bushels, levemente abaixo dos 4,586 bilhões previstos em setembro.
No contexto global, os estoques finais esperados para 2024/25 são de 134,3 milhões de toneladas, ligeiramente inferiores aos 134,6 milhões do mês passado. Para 2023/24, a expectativa é de 112,2 milhões, também abaixo dos 112,3 milhões indicados anteriormente.