Jeice Oliveira | Mais Goiás
Após relatos de tartarugas-da-Amazônia encontradas mortas no Lago Rico, afluente do rio Araguaia, em Aruanã, especialistas e autoridades ambientais realizaram uma fiscalização na região. Durante a inspeção, foram encontrados 11 animais em condições críticas. Entre eles, sete estavam vivos, mas debilitados, e quatro já haviam falecido.
Por meio de nota, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) afirmou que as equipes realizaram necropsias nas tartarugas e coletaram amostras para exames laboratoriais, incluindo análises toxicológicas, com o intuito de determinar as causas das mortes.
Na última quinta-feira (31), o guia de turismo e pesca esportiva Wesley Lopes, conhecido na internet como Wesley Pezão, publicou um vídeo nas redes sociais em que mostra as tartarugas da Amazônia mortas. “Em 25 anos trabalhando nesta região, nunca vi uma situação como essa no lago”, destacou o profissional nas redes sociais.
Até o momento, as autoridades não descartam nenhuma hipótese em relação ao que pode ter causado o incidente. Entre as possíveis causas consideradas estão doenças, intoxicação ambiental e práticas inadequadas de pesca.
Além de representantes do Ibama, participam da investigação biólogos e pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG), da Universidade Estadual de Goiás (UEG), do Projeto Araguaia Vivo (TWRA/FAPEG), do PPBio Araguaia (PUC Goiás/CNPq) e do Batalhão de Polícia Militar Ambiental.