terça-feira, fevereiro 25, 2025
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BC alerta sobre aumento de golpes no Sistema de Valores a Receber

A promessa de reaver um quantia esquecido há vários anos acaba em prejuízo para cada vez mais brasileiros. O Banco Meão (BC) alerta sobre o aumento de tentativas de golpe no Sistema de Valores a Receber (SVR) desde o término do ano pretérito.

Segundo o patrão do Departamento de Atendimento de Institucional do BC, Carlos Eduardo Gomes, a tecnologia dos golpistas varia, mas o procedimento não varia muito. Criminosos simulam consultas em falsos sites e aplicativos fora do envolvente da domínio monetária. A falsa consulta resulta em valores altos, entre R$ 1 milénio e R$ 3 milénio, a receber.

Em seguida, os fraudadores orientam o usuário a clicar em um link falso e a remunerar entre R$ 45 e R$ 90 para liberarem o suposto valor esquecido. Em seguida o pagamento, os criminosos nunca mais entram em contato, e a vítima perde o quantia. “Uma transferência de menos de R$ 100 não é muito, mas pode provocar prejuízos consideráveis para quem ganha pouco”, diz Gomes.

O Banco Meão não forneceu estatísticas. Unicamente informou que o volume de denúncias nos canais de atendimento do BC – Sistema Fale Conosco e telefone 145 – aumentou consideravelmente nas últimas semanas, com um pico entre a última semana de dezembro e a segunda semana de janeiro.

“Às vezes, os golpes são mais ou menos frequentes, dependendo da estação, mas temos percebido um incremento de fraudes desde o término do ano pretérito no Sistema de Valores a Receber”, constata o patrão de departamento do BC.

Modernização

As tecnologias estão evoluindo, ressalta Gomes. O envio de falsos e-mails ainda existe, mas os criminosos também usam falsas mensagens de WhatsApp com supostas consultas “facilitadas” de valores a receber.

Nos últimos meses, no entanto, o BC tem registrado o uso de vídeos feitos com perceptibilidade sintético com falsos depoimentos de celebridades ou de autoridades públicas. Os vídeos recomendam links ou aplicativos não ligados ao Banco Meão com consultas fraudadas.

No término de novembro, o BC lançou um alerta contra falsos aplicativos de valores a receber.

Engenharia social

Apesar do explicação, Gomes ressalta que os sistemas de segurança da domínio monetária e dos bancos não são violados. “O que acontece é que os criminosos direcionam as pessoas para sites ou ambientes falsos, a maioria do Leste Europeu. O valor a receber está preservado no sistema financeiro”, explica.

Segundo Gomes, quase todos os casos de fraude utilizam técnicas de engenharia social em que a própria vítima fornece dados aos criminosos. “Quantas vezes deixamos documentos à mostra ou entregamos cartões bancários sem ver o que o atendente faz com ele? Nós somos os primeiros guardiões das nossas informações. Se elas caem em mãos erradas, é só questão de tempo para levar golpe”, adverte.

No caso dos valores a receber, Gomes esclarece que a consulta é feita exclusivamente na página do Banco Central na internet e que o sistema tem duas camadas de segurança. Caso a consulta digitando o Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) constate a existência de recursos esquecidos no sistema financeiro, as demais informações, porquê valor, origem e instituição em que o quantia está, só podem ser acessadas com conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br.

Orientações

Embora nem sempre seja verosímil reaver o quantia, o Banco Meão orienta o consumidor a procurar o banco ou a operadora do cartão de crédito para denunciar o golpe e pedir o estorno do valor. Isso se a transferência não tiver sido feita por Pix, em que as transações são instantâneas, e a recuperação do quantia, praticamente impossível.

No caso de aplicativos falsos, o BC também recomenda o registro de uma reclamação contra a empresa desenvolvedora da instrumento no Procon sítio. Caso o golpe tenha se concretizado, a domínio monetária orienta a vítima a ir a uma delegacia. “Em algumas situações, orientamos a pessoa a registrar boletim de ocorrência. A polícia precisa da informação para pegar os fraudadores”, destaca Gomes.

Conforme as estatísticas mais recentes do BC, os brasileiros ainda não tinham sacado R$ 7,51 bilhões do Sistema de Valores a Receber até o término de novembro. “O golpista age em cima do cimeira valor não retirado. Ele não sabe se a pessoa tem quantia, mas vende uma informação falsa. Diante da possibilidade de receber um quantia que não espera, o correntista paga a terceiros”, explica Gomes.

“Na verdade, levante é o golpe mais velho do mundo, apresentado de uma forma novidade. Quem não se lembra do golpe do bilhete premiado? O criminoso alegava que não conseguia sacar um suposto prêmio de loteria e vendia o bilhete a uma pessoa que levava qualquer tempo para desenredar que, na verdade, tinha perdido quantia”, resume o funcionário do BC.



Fonte: Agência Brasil

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