sábado, 11 janeiro 2025
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Big One: conheça o futuro terremoto que deve assolar o estado da Califórnia nos EUA

Da Redação Avance News

Quando se fala em desastres naturais, terremotos estão sempre entre os principais causadores de destruição e prejuízos. Mas existe um terremoto que pode ser o maior de todos em termos de destruição. Apelidado de The Big One, ou “o grandão” ele pode ser o maior terremoto de toda a história da humanidade. Vamos conhecer mais sobre esse fenômeno.

O que é um terremoto?

Produto do movimento repentino das placas tectônicas, os terremotos são fenômenos naturais responsáveis pela formação de relevos e paisagens. Durante o movimento das placas umas sobre as outras é liberado uma grande quantidade energia em forma de ondas sísmicas. Essas ondas geram tremores na superfície da Terra, que podem variar de leves a intensos.

Para medir a escala e poder desses tremores em 1935 o sismólogo Charles F. Richter criou a escala que leva o seu nome. A escala Richter, é utilizada para medir a magnitude de um terremoto, ou seja, a quantidade total de energia liberada durante o evento.

Essa escala é logarítmica, o que significa que cada incremento de um ponto representa um aumento de dez vezes na amplitude das ondas sísmicas e aproximadamente 31,6 vezes mais energia liberada. Embora tecnicamente não tenha um limite máximo, a escala é mais usada para medir eventos que variam entre magnitudes de 2,0, considerados microtremores, e 9,0 ou mais, que representam megaterremotos.

Tremores abaixo de 2,0 geralmente não são sentidos pelos humanos, enquanto terremotos acima de 7,0 são classificados como graves, com potencial para causar destruição significativa e impactos generalizados, especialmente em áreas urbanas densamente povoadas.

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Imagem: Dimitrios Karamitros/Shutterstock

O termo “The Big One” é usando com frequência para descrever um grande terremoto que acontecerá no estado da Califórnia. Previsto para acontecer ao longo da falha de San Andreas, ele deve liberar uma grande quantidade de energia, o terremoto terá uma magnitude estimada de 7,8 ou mais na escala Richter. A falha de Santo Andreas se estende por aproximadamente 1.300 km através da Califórnia, e delimita as placas tectônicas do pacífico e da América do Norte.

Apesar de ser uma região sismicamente bastante ativa, o último grande terremoto que atingiu a Califórnia ocorreu em 1906. O famoso terremoto de São Francisco, que serve como um vislumbre do que “The Big One” pode causar.  

Entre os possíveis efeitos estão danos generalizados à infraestrutura, com o colapso de rodovias, pontes e sistemas ferroviários, além da ruptura de tubulações de gás e água, o que poderia causar incêndios e escassez hídrica.

O impacto econômico também seria imenso, uma vez que o sul da Califórnia é um importante motor econômico, e a interrupção de negócios, portos e serviços teria efeitos globais. Além disso, a vida humana estaria em risco, com a possibilidade de milhares de vítimas e populações deslocadas, enquanto hospitais e serviços de emergência ficariam sobrecarregados.

Imagem: Adansijav Official – Shutterstock

Como se não bastasse, desastres secundários, como deslizamentos de terra, tsunamis e falhas em barragens, poderiam agravar ainda mais a situação.

A probabilidade de um terremoto de magnitude 7,0 ou maior ocorrer no sul da Califórnia nos próximos 30 anos é de cerca de 75%. Portanto, a questão não é se “The Big One” vai acontecer, mas quando.

Embora a Califórnia tenha feito grandes avanços em preparação para terremotos, como a adoção de códigos de construção rigorosos e o desenvolvimento de sistemas de alerta precoce como o ShakeAlert, ainda há muitos desafios.

Muitas edificações antigas permanecem vulneráveis, e nem todos os residentes estão devidamente preparados com kits de emergência ou planos de evacuação. Além disso, a escala do desastre exigiria esforços enormes, que poderiam sobrecarregar mesmo os sistemas de resposta mais robustos.

Por que há tantos terremotos na Califórnia?

A Califórnia tem muitos terremotos porque está localizada ao longo da Falha de San Andreas, onde as placas tectônicas do Pacífico e da América do Norte se encontram e se movem constantemente. Esse movimento gera tensões na crosta terrestre, que são liberadas em forma de abalos sísmicos. Além disso, outras falhas menores na região contribuem para a alta atividade sísmica.



Fonte: Olhar Digital

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