segunda-feira, 24 fevereiro 2025
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Blindados chegam a Roraima e reforçam fronteira com Venezuela e Guiana

Da Redação Avance News

O Tropa brasiliano completou o envio de 28 blindados para Roraima com objetivo de substanciar a segurança na fronteira com Venezuela e Guiana em seguida o aumento da tensão entre os dois países devido à disputa pela região de Essequibo.

A transferência de blindados para o setentrião do país faz secção da Operação Roraima, que tem mandado equipamentos militares para a região amazônica. Segundo o Tropa, o projeto prevê o aumento em 10% o efetivo de tropas no Comando Militar do Setentrião e no Comando Militar da Amazônia.

“A chegada dos blindados é resultado do planejamento do Tropa Brasílio voltado para substanciar e priorizar a Amazônia”, afirmou, em nota, o Meio de Notícia Social do Tropa.

A estrutura da unidade militar de Roraima tem sido ampliada de esquadrão para regimento. “Depois a transformação completa da unidade, prevista para 2025, o Regimento passará a ter três esquadrões e um efetivo de muro de 600 militares”, informou o Tropa.

Esses equipamentos saíram de Campo Grande (MS), em 17 de janeiro, e chegaram à Manaus na semana passada, em seguida percorrerem mais de 3,5 milénio quilômetros. Em seguida, foram deslocados até Roraima.

O comboio que chegou à Boa Vista (RR) foi constituído por 14 Viaturas Blindadas Multitarefa (VBMT) 4×4 Guaicurus, todas equipadas com sistemas de armas remotamente controlados, meios optrônicos de visão termal e módulos de comando e controle, além de oito Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Médio sobre Rodas (VBTP-MR) Guarani, seis Viaturas Blindadas de Reconhecimento Média Sobre Rodas (VBR-MSR) EE-9 Cascavel, e outras viaturas administrativas.

Disputa territorial

O deslocamento de tropas e equipamentos militares para Roraima teve início em seguida a escalada de tensões entre Venezuela e Guiana causada pela disputa pelo território de Essequibo. Mira de uma controvérsia que remonta ao século 19, esse território voltou a ser reclamado pelo governo da Venezuela no ano pretérito. Em dezembro, os eleitores venezuelanos aprovaram, em referendo, a incorporação de Essequibo, que soma 75% da atual Guiana.

O território de 160 milénio km² com uma população de 120 milénio pessoas é cândido de disputa pelo menos desde 1899, quando esse espaço foi entregue à Grã-Bretanha, que controlava a Guiana na era. A Venezuela, no entanto, não reconhece essa decisão e sempre considerou a região “em disputa”. 

Em 1966, as Nações Unidas intermediaram o Concordância de Genebra – logo em seguida a independência da Guiana –, segundo o qual a região ainda está “por negociar”. Existem estimativas que a região dispõe de bilhões de barris de petróleo.

Em 15 de dezembro de 2023, os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e da Guiana, Irfaan Ali, se comprometeram a não usar a força um contra o outro para resolver a controvérsia. O Brasil ajudou a mediar o encontro e uma novidade reunião entre os dois presidentes deve ocorrer até março deste ano para continuar as negociações.

Fonte: Agência Brasil

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