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quinta-feira, 15 maio 2025
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Bolso Família vai aumentar? Ministro nega estudo

Agência Brasil

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (15) que não há, no momento, qualquer proposta em estudo para reajuste no valor do Bolsa Família.

A fala foi feita durante entrevista ao jornalistas na entrada do Ministério da Fazenda, em Brasília. Segundo ele, também não estão sendo avaliadas medidas com impacto fiscal significativo.

De acordo com o ministro, as únicas ações em análise são pontuais e voltadas ao cumprimento da meta fiscal de 2025.

“Não há, por parte do Ministério do Desenvolvimento Social, pressão por nenhuma iniciativa nova. Isso vale também para os outros ministérios. Não existe estudo nem demanda por aumento do Bolsa Família”, disse Haddad.

A declaração do ministro acontece após o anúncio de mudanças do programa e no período transição.

O ministro comentou ainda que o novo modelo do vale gás será incluído no Orçamento. A medida, segundo ele, foi acordada com o Ministério de Minas e Energia e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas ainda não foram divulgados detalhes sobre o formato do benefício.

“O que foi discutido com o MME e pacificado com o presidente é que, qualquer que seja o desenho, tem que constar no Orçamento”, afirmou.

Veja as mudanças no Bolsa Família

O governo federal atualizou nesta quinta as regras de transição para famílias que ultrapassam o limite de renda do Bolsa Família.

A nova norma, que entra em vigor a partir de junho, foi publicada em portaria do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no Diário Oficial da União.

Famílias que excederem o limite de R$ 218 por pessoa, mas cuja renda mensal per capita não ultrapasse R$ 706, poderão continuar no programa por até 12 meses, recebendo 50% do valor do benefício.

De acordo com o ministério, esse novo teto está alinhado à linha de pobreza internacional, com base em estudos sobre distribuição de renda em diversos países.

Famílias com renda considerada estável ou permanente — como aposentadoria, pensão ou Benefício de Prestação Continuada (BPC) — poderão continuar recebendo o auxílio por até dois meses. Já no caso de famílias com pessoas com deficiência que recebem o BPC, o prazo será de até 12 meses, devido à necessidade de revisões periódicas desses benefícios.



Fonte: iG

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