terça-feira, fevereiro 25, 2025
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Brasil à frente do G20 quer eficácia de bancos multilaterais, diz GT

Para combater a inópia e reduzir a desigualdade global, que estão entre as prioridades para a presidência temporária do Brasil no G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), é necessário tornar os bancos multilaterais de desenvolvimento mais eficazes. Essa foi uma das avaliações de servidores brasileiros que integram um grupo de trabalho para a “arquitetura financeira internacional” para o G-20.  Eles apresentaram resultados de discussões feitas na quarta (24) e nesta quinta (25) em Brasília.

Representantes do grupo de trabalho elencaram ainda que são prioridades também tornar a rede de segurança financeira global mais representativa e resiliente, tratar as questões de dívidas com os países nessa situação, identificar vulnerabilidades de sistemas de pagamento e promover fluxos de capitais para os países emergentes e economias em desenvolvimento.

Conexão com prioridades

“A presidência brasileira prioriza combate à inópia e à desigualdade, estugar a transição energética e o desenvolvimento sustentável, e reformar as instituições de governança global. O grupo de arquitetura financeira (IFA) se conecta diretamente com as prioridades da presidência (do Brasil no G-20)”, afirmou o Coordenador-Universal de Cooperação Econômica Internacional do Ministério da Quinta, Felipe Antunes

Brasília(DF), 25/01/2024 - Felipe Antunes, do Ministério da Fazenda, fala sobre resultados da reunião do GT de Arquitetura Financeira Internacional do G20. Foto:Wilson Dias/Agência Brasil
Brasília(DF), 25/01/2024 - Felipe Antunes, do Ministério da Fazenda, fala sobre resultados da reunião do GT de Arquitetura Financeira Internacional do G20. Foto:Wilson Dias/Agência Brasil

Felipe Antunes fala sobre resultados da reunião do GT de Arquitetura Financeira Internacional do G20 – Wilson Dias/Escritório Brasil

Antunes afirmou que o trabalho é para transformar as prioridades, trazidas de forma mais ampla, em ações concretas. Ele recordou que a arquitetura financeira teve um papel muito importante depois da crise de 2008 e 2009 para ajudar a gerar consenso para a reforma de organizações financeiras internacionais. “É um grupo que está, na verdade, conectado com a premência de manter a segurança financeira internacional, mas também de promover desenvolvimento que é sempre uma prioridade dos países do Sul global”, disse.

Antunes entende que o Brasil na presidência do G-20 tem a oportunidade de descrever com  a estrutura financeira internacional para seguir nessas prioridades voltadas para os povos mais necessitados. O grupo de trabalho brasílico acredita que é necessário promover uma discussão internacional sobre uma menor representação dos países desenvolvidos. “O Brasil pode valorizar a participação dos países devedores”. O grupo de trabalho pretende que seja realizado um evento ainda neste ano sobre dívida e com protagonismo para os países africanos.

Ousadia

De consonância com a coordenadora universal para a reforma dos bancos multilaterais de desenvolvimento no Ministério da Quinta, Karin Vazques, o momento marca o início de jornada para um sistema de bancos multilaterais de desenvolvimento melhores, maiores e mais eficientes.  “Nós tivemos a participação de 160 representantes das capitais dos países do G-20, além de especialistas e organismos internacionais, entre eles 12 bancos multilaterais de desenvolvimento, porquê o Banco Mundial, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, entre outros”, disse.  

A coordenadora explica que, para prometer que o desenvolvimento desse projecto de ação continue porquê um processo colaborativo e inclusivo, a presidência brasileira do G20 introduziu duas inovações, do que pode ser uma ação ousada do Brasil. “A primeira delas é a geração de sessões dedicadas a bancos multilaterais de desenvolvimento (…) A segunda inovação é a colaboração que estamos estabelecendo e fortalecendo com o grupo de presidentes dos bancos multilaterais de desenvolvimento”.

Brasília(DF), 25/01/2024 - Karin Vazquez, do Ministério da Fazenda, fala sobre resultados da reunião do GT de Arquitetura Financeira Internacional do G20. Foto:Wilson Dias/Agência Brasil
Brasília(DF), 25/01/2024 - Karin Vazquez, do Ministério da Fazenda, fala sobre resultados da reunião do GT de Arquitetura Financeira Internacional do G20. Foto:Wilson Dias/Agência Brasil

Karin Vazquez defende que duas inovações são necessárias para que o projecto de ação seja efetivado – Wilson Dias/Escritório Brasil

Ela exemplificou que o financiamento desses bancos tem reduzido em termos relativos. “Porquê sabemos, os membros da ONU acordaram em 2015 executar 17 objetivos de desenvolvimento sustentável até 2030. No mesmo ano, também assinaram o Contrato de Paris para o enfrentamento das mudanças climáticas. Segmento da solução é o financiamento para o desenvolvimento. Em grande medida, o financiamento desses bancos multilaterais de desenvolvimento”.

Karin Vazques entende que, além do duelo em termos de recursos, as necessidades não param de aumentar. “Existe a premência suplementar de US$ 1,3 trilhão por ano até 2030 nos países emergentes e economias em desenvolvimento. Desse totalidade, a grande maioria é para investimentos adicionais em ações climáticas e investimentos também para perceber outros objetivos de desenvolvimento sustentável, entre eles em instrução e saúde”.



Fonte: Agência Brasil

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