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quinta-feira, 27 março 2025
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Brasil e Japão assinam 80 acordos e ampliam parcerias no agronegócio

Da Redação Avance News

Brasil e Japão assinaram nesta quarta-feira (26), em Tóquio, cerca de 80 memorandos de cooperação em setores estratégicos como energia, meio ambiente, agricultura, ciência e tecnologia. Entre os acordos firmados, destaca-se o investimento japonês na recuperação de pastagens degradadas no Cerrado brasileiro, com foco no aumento da produtividade e na sustentabilidade do setor agropecuário.

O compromisso firmado prevê o desenvolvimento de projetos conjuntos dentro do Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), utilizando tecnologias para recuperação do solo e bioestimulantes fornecidos por parcerias público-privadas. A meta é recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens sem a necessidade de novos desmatamentos.

Outro avanço importante foi a decisão do Japão de aprovar a regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária, o que limita as restrições de exportação de carne de frango e ovos apenas aos municípios com registros da doença, em vez de afetar todo o estado. Essa mudança traz mais previsibilidade e segurança para as exportações brasileiras, beneficiando diretamente a cadeia produtiva de proteína animal.

Além disso, o Japão confirmou o envio de especialistas em saúde animal para avaliar o sistema sanitário brasileiro. A visita é um passo essencial para a ampliação do mercado japonês à carne bovina do Brasil e para a flexibilização das regras de importação da carne suína, atualmente restrita ao estado de Santa Catarina.

Líder mundial nas exportações de carne de frango, com 35% do mercado global, o Brasil reforça, com esses acordos, sua posição estratégica na segurança alimentar internacional. A parceria entre os dois países não apenas fortalece o comércio bilateral, mas também impulsiona práticas sustentáveis no agronegócio, garantindo maior competitividade para os produtores brasileiros.





Fonte: Pensar Agro

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