Os deslizamentos de terreno em São Sebastião (SP), em fevereiro do ano pretérito, com 64 mortes, e no Vale do Taquari (RS), em setembro, que registrou 53 mortes e 5 pessoas, não foram ocorrências isoladas.
Desastres socioambientais porquê transbordamentos de rios e deslizamentos de terreno fizeram com que o ano de 2023 tivesse o maior número de ocorrências desses gêneros, segundo apontou o Meio Vernáculo de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden). O órgão somou 1.161 eventos porquê esses de origem hidrológica (716 registros) e geológica (445 casos).
Segundo o Cemaden, as ocorrências seguiram o padrão de concentração em capitais e regiões metropolitanas. O levantamento mostrou que a maior secção está localizada na fita leste do país.
Além dos desastres, o Cemaden emitiu um totalidade de 3.425 alertas para os municípios monitorados ao longo do ano pretérito. Foram 1.813 registros hidrológicos e 1.612, geohidrológicos. O órgão aponta que foi o terceiro maior quantitativo de emissão de alertas de desastres desde a geração do Meio em 2011.
A instituição monitora 1.038 municípios (18,6% das cidades do país e 55% da população vernáculo). O trabalho é realizado 24 horas por dia. O Cemaden explicou que a maior secção dos alertas emitidos foi enviada para regiões metropolitanas, ao Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Petrópolis lidera o ranking de municípios, tendo recebido 61 alertas, seguido de São Paulo com 56, e Manaus 49.
O Cemaden explica que a temperatura média global em 2023 ficou 1.45 ºC supra dos níveis pré-industriais (1850-1900). “As temperaturas mais quentes contribuem globalmente para a intensificação de chuvas e enxurradas, intensificação de ciclones extratropicais com potencial destrutivo, mortes e prejuízos econômicos”, ponderou o órgão.