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sexta-feira, 6 junho 2025
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Câmara autoriza licença de 127 dias para deputada Carla Zambelli

A Câmara dos Deputados autorizou na noite de quinta-feira (5) a licença de 127 dias do mandato solicitada pela deputada Carla Zambelli (PL-SP), que está foragida do país. A vaga da deputada será ocupada por Coronel Tadeu, do mesmo partido.

A autorização ocorre após ter deixado o Brasil por terra, rumo à Argentina, e de lá embarcado para os Estados Unidos e, por fim, à Itália. Zambelli foi incluída na lista de procurados da Interpol, após ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

De acordo com a Câmara, o prazo da licença concedida contempla sete dias para tratamento de saúde e outros 120 dias para “interesse particular”. A decisão foi publicada em edição extra no Diário da Câmara.

A deputada havia feito a solicitação na quinta-feira (29), antes da decisão de Moraes pela prisão preventiva de Zambelli. Portanto, conforme a Casa, o prazo começou a contar naquela data e vai até 2 de outubro deste ano.

Zambelli foi condenada a 10 anos de prisão e à perda do mandato por ter participado da invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) com o hacker Walter Delgatti Neto. Ela também responde por falsidade ideológica, após inserção de documentos falsos no sistema, incluindo um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes.

A licença é sem salário. Como deputada, ela ganha pouco mais de R$ 46 mil por mês. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), já encaminhou à Câmara um ofício para que sejam tomadas providências para suspender o salário de Zambelli, já que ela fugiu do país.

Foto de arquivo de 15/05/2025 da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) durante uma coletiva de imprensa na sede de seu partido no bairro de Moema, na zona sul da cidade de São Paulo.

Pedido de prisão e nova investigação

Após a saída do país, a Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao STF a prisão preventiva de Zambelli e a inclusão do nome dela na lista de foragidos da Interpol. Também foi aberto um novo inquérito para apurar se a deputada tentou obstruir a investigação penal do caso do CNJ.

Entre as medidas determinadas por Moraes está a quebra do sigilo bancário para apurar se Zambelli recebeu apoio financeiro para a fuga, além do monitoramento de redes sociais ligadas à deputada.

Fonte: Jornal de MT

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