Da Redação Avance News
Cacauicultores da região do Xingu participaram de um treinamento focado em bioeconomia e biossegurança, promovido pelo Projeto Sustenta e Inova, fruto da parceria entre o Sebrae Pará e o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).
A capacitação reforçou a importância da prevenção contra pragas, como a monilíase – doença que afeta o cacau e pode comprometer safras inteiras -, e também apresentou novas possibilidades de transformar o cacau em produtos mais competitivos no mercado.
Além disso, a qualificação estimulou a diversificação da produção, incentivando a criação de produtos inovadores e sustentáveis.
Ministrado por especialistas da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) e da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará), o curso que aconteceu em Altamira, no sudoeste do Pará mostrou algumas soluções inovadoras e informações estratégicas aos produtores.
A programação incluiu palestras sobre a legalização de fábricas de chocolate, além de aulas sobre o aproveitamento do cacau em diferentes produtos.
Com o Pará, sendo o segundo maior produtor de cacau do Brasil, o conhecimento técnico adquirido nesse treinamento pode fortalecer a cadeia produtiva e impulsionar a sustentabilidade do setor e, claro, incentivar o empreendedorismo.
Márcia Carneiro, analista do Sebrae no Pará e gestora do Projeto Sustenta e Inova, destacou a importância da capacitação para os empreendedores rurais.
“O curso de bioeconomia é uma ação para agregar valor aos produtos, a biossegurança é um alerta aos produtores rurais e uma prevenção para receber turistas sem causar danos às propriedades. Esperamos que os empreendimentos acompanhados pelo Projeto possam inovar em seus produtos, gerando sustentabilidade, ambiental , social e financeira”, afirmou Carneiro.
Valdete Prado, produtora do município de Senador José Porfírio, participou dos três dias de capacitação e ressaltou a relevância de diversificar os produtos do cacau.
“O que mais gostei foi de saber que podemos diversificar os produtos que temos na roça, isso é um avanço para quem mexe com o cacau. Também aprendi sobre a doença da Monílise”, disse Prado.
As ações de aprendizado podem ajudar inclusive a promover uma verdadeira revolução verde, garantindo que a transição ambiental também seja econômica e socialmente inclusiva, foco da COP 30 que vai acontecer em novembro, em Belém.
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