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quinta-feira, 12 junho 2025
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Carlo Ancelotti lembra Cilinho ao adotar posturas táticas

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 12 (AFI) – Carlo Ancelotti, treinador da Seleção Brasileira, deu provas que estuda minuciosamente adversários e elabora um plano de jogo mais adequado às circunstâncias.

Guardadas as devidas proporções, me fez lembrar o mestre e saudoso Cilinho, pelas convicções.

Em sua estreia, estudou detalhadamente o Equador, e não se acanhou de colocar em prática um plano de jogo reativo.

Ora, se pegou um grupo de atletas sem a devida confiança e mostrando performance inferior às possibilidades, por que arriscar, como fez o seu antecessor Dorival Júnior contra a Argentina, em Buenos Aires.

Evitar que a Seleção Brasileira não fosse derrotada contra o Equador foi o primeiro e sábio caminho.

Naquela ocasião, para fortalecer o sistema defensivo, contou com a convocação do estreante zagueiro Alex Ribeiro, que deu mais estabilidade ao setor.

PARAGUAI NA RETRANCA

Convicto que o Paraguai viria ao Brasil com planificação defensiva, por que não ousar ofensivamente?

Aí escalou quatro atacantes, casos de Rafinha, Martorelli, Vini Júnior e Matheus Cunha na vitória por 1 a 0.

Antes que alguém pudesse desconfiar da falta de combatividade no meio de campo, Ancelotti teve a receita adequada.

Ordenou que atacantes fizessem a recomposição – quando necessária -, mas optassem inicialmente pela marcação sob pressão, forçando defensores adversários a alongarem a bola de trás.

Como a Seleção Brasileira colocou em prática linha alta de marcação, Ancelotti confiou que os seus defensores ganhassem a disputa mano a mano, o que ocorreu na maioria das vezes.

Seleção do Brasil mostrou mais confiança. foto: Rafael Ribeiro – CBF

DESGASTE FÍSICO

O formato ofensivo de Ancelotti, com desdobramento de atacantes também na marcação, provoca desgaste físico de jogadores.

Nesta planilha, substituições são imprescindíveis durante as partidas e exigem a melhor postura do treinador nas peças a serem mexidas, para evitar queda de rendimento da equipe.

Claro que o período de atuação de Cilinho, basicamente no século passado, apresentava um contexto de futebol de menos correria.

Seja como for, ele pensava o jogo baseando-se nas características do adversário, para moldar as equipes que dirigia da melhor maneira possível.

Pelo menos nestes primeiros dois jogos, Ancelotti colocou em prática incrementos que faltaram aos seus antecessores Fernando Diniz e Dorival Júnior

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Brasil venceu com ‘nova cara’. Foto: Rafael Ribeiro – CBF

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Fonte: Futebol Interior

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