sexta-feira, 18 outubro 2024
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Cartilha com jogos ajuda jovens a saber se são vítimas de violência

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que a cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são vítimas de exploração sexual no Brasil. Mas esta é unicamente uma das violências cometidas contra menores de 18 anos. Outras formas de insulto, porquê a negligência e o desistência e a violência física e psicológica, também podem deixar marcas profundas e comprometer o desenvolvimento.

Por isso, é importante que haja espaço para discussão sobre a proteção de direitos, segundo Danielle Gimenez, gerente do Programa de Atenção e à Petiz e ao Juvenil Vítimas de Violência, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado do Rio de Janeiro.

“Na maioria das vezes, a violência é intrafamiliar. É importante esse diálogo nas escolas, em grupos religiosos, na saúde e em moradia também. Os pais estarem conversando e mostrando o que é claro e o que é incorrecto, porquê mourejar com qualquer tipo de violência que venham a suportar tanto em moradia, quanto na rua”, explica. 

Estar circunspecto aos sinais, muitas vezes sutis, é a primeira forma de verificar situações de violação desses direitos. Pensando nisso, a Instauração para a Puerícia e Puberdade do Rio de Janeiro está distribuindo mais de 3,5 milénio cartilhas sobre o tema.

“É uma silabário interativa, onde tem jogos em que eles conseguem identificar a violência que estão sofrendo através do lúdrico. Mostra também os direitos e deveres. Tem o QRCode no final em que pode acessar a silabário interativa, e ir jogando direto no computador ou smartphone”, diz a gerente.

Segundo Danielle Gimenez, crianças negras são as principais vítimas, principalmente em razão da desigualdade social a que estão sujeitas, fator que potencializa e agrava o contexto de risco. “É notório para gente que as crianças negras estão em mais situação de vulnerabilidade. A classe econômica também aparece bastante na nossa estatística: são meninas negras em vulnerabilidade econômica.”

Para denunciar qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes, ligue para o 190 ou Disque 100. A denúncia pode ser feita também à Justiça ou Recomendação Tutelar.



Fonte: Agência Brasil

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