Da Redação Avance News
18 de Abril de 2023 às 17:38
Um deles foi o mandante de um homicídio ocorrido em Sorriso motivado por disputa do tráfico de drogas
O mandante de um homicídio ocorrido em Sorriso, em março deste ano, foi preso na tarde desta terça-feira (18.04), na cidade de Marabá, no interior do Pará, após investigações da Delegacia de Sorriso, que localizou o paradeiro do criminoso, considerado líder no tráfico de entorpecentes em uma área da cidade. Junto com ele, a Polícia Civil prendeu ainda uma irmã do traficante, que estava com mandado expedido pela Comarca de Vera, onde é investigada por tráfico.
O Núcleo de Inteligência da Delegacia de Sorriso manteve contato com a Polícia Civil do Pará, que conseguiu fazer a captura de S.B., apontado nas investigações como mandante da execução de Gilberto dos Santos Dias, 23 anos, ocorrida na madrugada de 17 de março.
A equipe da Delegacia de Sorriso apurou que o crime foi motivado por disputa territorial, em especial no bairro Jardim Primavera, onde a vítima exercia influência e os investigados queriam assumir o controle.
Indiciados
A Delegacia de Sorriso indiciou quatro envolvidos no homicídio. Um dos executores do crime foi preso em flagrante e teve a prisão convertida em preventiva após representação da Polícia Civil.
Na ocasião, ele informou que uma segunda pessoa teria participado como piloto da motocicleta usada no crime. Depois, na delegacia, o suspeito desconversou e mudou a versão. Durante a investigação, a equipe policial confirmou a participação de uma segunda pessoa, que é irmão do autor dos disparos.
A investigação apurou que o principal motivo para a execução foi a atuação de Gilberto no tráfico de drogas na região do Jardim Primavera, o que teria incomodando o criminoso que foi preso no Pará e é líder de uma facção rival. Ao saber que os irmãos que foram presos pela execução do homicídio teriam uma desavença com a vítima, o mandante, conhecido como ‘Velho do Rio’, se aproveitou da situação e mandou executar Gilberto.
A Polícia Civil apurou ainda que a motocicleta, uma Honda Biz, usada na execução e fuga dos executores é de propriedade da mulher do mandante.
As prisões no Pará contaram com apoio do Núcleo de Inteligência de Marabá e Superintendência do Sul e Sudeste do Pará da Polícia Civil.