segunda-feira, 24 fevereiro 2025
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Casos de câncer vão aumentar 77% até 2050, afirma a OMS

Reprodução: Canva

OMS: casos de cancro vão crescer 77% até 2050; entenda por quê

A Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta para o aumento no número de novos casos de cancro detectados anualmente: segundo o órgão, em 2050 a quantidade de diagnósticos aumentará para quase 35 milhões – ou seja, uma subida de 77% em relação aos 20 milhões identificados em 2022.

As novas estimativas sobre a doença foram divulgadas nesta quinta-feira (1º) pela Sucursal Internacional de Pesquisa sobre o Cancro (IARC, da {sigla} em inglês), braço da OMS.

“O rápido incremento da trouxa global do cancro reflete tanto o envelhecimento e o incremento da população, uma vez que as alterações na exposição das pessoas a fatores de risco, vários dos quais estão associados ao desenvolvimento socioeconômico. O tabaco, o álcool e a obesidade são fatores-chave por trás do aumento da incidência do cancro, sendo a poluição atmosférica ainda um fator-chave dos de risco ambientais”, diz a escritório em nota.

Segundo a IARC, a incidência da doença será ainda maior em países com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) – nesses locais, o percentual de aumento deve chegar até 142%. Aqueles que estão na tira média do IDH verão um aumento de 99%, afirmou a OMS. “Da mesma forma, prevê-se que a mortalidade por cancro nestes países quase duplique até 2050”, afirma a organização.

“O impacto deste aumento não será sentido de forma uniforme nos países com diferentes níveis de IDH. Aqueles que têm menos recursos para gerir o fardo do cancro suportarão o peso do fardo global da doença”, afirma Freddie Bray, superintendente do ramo de Vigilância do Cancro da IARC.

“Apesar dos progressos realizados na detecção precoce do cancro, no tratamento e cuidados aos pacientes oncológicos, existem disparidades significativas nos resultados do tratamento não somente entre regiões de subida e baixa renda no mundo, mas também dentro dos países. O lugar onde alguém mora não deve estabelecer se ela vive. Existem ferramentas para permitir que os governos priorizem os cuidados oncológicos e para prometer que todos tenham chegada a serviços de qualidade e a preços acessíveis. Esta não é somente uma questão de recursos, mas uma questão de vontade política”, continua Cary Adams, superintendente da União Internacional para o Controle do Cancro (UICC).

Fonte: iG

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