Da Redação Avance News
A taxa de detecção durante a gestação também foi a maior dos últimos 10 anos, chegando a 31,6 a cada 100 mil nascidos vivos. Segundo médicos, o dado é alarmante já que a doença é uma das Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) mais comuns entre gestantes e aumenta o risco de aborto, de perdas intrauterinas, microcefalia e de diversas outras malformação fetal. No ano passado, a sífilis congênita, quando é transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação, foi detectada em 278 bebês menores de 1 ano.
Neste ano, o número já chega a 187. A taxa de óbito em 2021 foi de 6,8 a cada 100 mil nascidos vivos. Os casos mais graves da sífilis são observados na fase terciária, que é quando não houve o tratamento adequado e podem surgir complicações graves, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, que podem levar à morte tanto da mãe, como da criança.
Médica em gestação de risco, Annie Caroline Magalhães Santos afirma que o cenário do avanço da doença só reafirma a importância do acompanhamento pré-natal e da preparação da mulher e do parceiro quando se tem o desejo de engravidar. A sífilis pode ser adquirida ou congênita, quando é transmitida da mãe infectada para a criança, durante a gestação ou parto. Na adquirida, a transmissão ocorre durante o sexo (anal, vaginal ou oral), sem preservativo, ou durante transfusão de sangue.
Conforme ela, a identificação precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e redução das diversas consequências que a sífilis pode causar à saúde da mãe e do bebe. Ela comenta que a mortalidade do feto, durante a gestação, pode afetar até 40% nos primeiros meses de vida.
“O exame de rastreio, através da sorologia, faz parte do pré-natal, por isso é importante a gestante começar o quanto antes as consultas e também que o parceiro faça o teste e, se positivo, trate”. Casos de sífilis em gestantes cresceu mais de 530% nos últimos 10 anos, em Mato Grosso.
Só no ano passado foram 1.853 registros em mulheres grávidas, enquanto neste ano, apenas no 1º semestre, os registros já chegam a 912 notificações. Dados são do Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde e apontam um aumento constante nas notificações desde 2013, quando foram 293 casos. A taxa de detecção durante a gestação também foi a maior dos últimos 10 anos, chegando a 31,6 a cada 100 mil nascidos vivos.
Segundo médicos, o dado é alarmante já que a doença é uma das Infeções Sexualmente Transmissíveis (IST) mais comuns entre gestantes e aumenta o risco de aborto, de perdas intrauterinas, microcefalia e de diversas outras malformação fetal. No ano passado, a sífilis congênita, quando é transmitida da mãe com sífilis não tratada ou tratada de forma não adequada para criança durante a gestação, foi detectada em 278 bebês menores de 1 ano. Neste ano, o número já chega a 187. A taxa de óbito em 2021 foi de 6,8 a cada 100 mil nascidos vivos.
Os casos mais graves da sífilis são observados na fase terciária, que é quando não houve o tratamento adequado e podem surgir complicações graves, como lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas, que podem levar à morte tanto da mãe, como da criança. Médica em gestação de risco, Annie Caroline Magalhães Santos afirma que o cenário do avanço da doença só reafirma a importância do acompanhamento pré-natal e da preparação da mulher e do parceiro quando se tem o desejo de engravidar.
A sífilis pode ser adquirida ou congênita, quando é transmitida da mãe infectada para a criança, durante a gestação ou parto. Na adquirida, a transmissão ocorre durante o sexo (anal, vaginal ou oral), sem preservativo, ou durante transfusão de sangue. Conforme ela, a identificação precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e redução das diversas consequências que a sífilis pode causar à saúde da mãe e do bebe. Ela comenta que a mortalidade do feto, durante a gestação, pode afetar até 40% nos primeiros meses de vida.
“O exame de rastreio, através da sorologia, faz parte do pré-natal, por isso é importante a gestante começar o quanto antes as consultas e também que o parceiro faça o teste e, se positivo, trate”.