As cédulas da primeira família do real, lançadas há 30 anos, vão parar de circular
. Com isso, as notas passarão a ser raras e algumas podem valer de 30 a 60 vezes mais.
O recolhimento da nota acontece por quatro motivos: desgaste natural, problemas na logística, identificação danificada e pouca circulação.
A responsabilidade pelo recolhimento das cédulas antigas cabe aos bancos. De acordo com a Instrução Normativa BCB Nº 488, as instituições financeiras devem enviar as notas antigas ao Banco Central ao recebê-las, que por sua vez realizará a substituição por cédulas novas.
“Nota de R$ 1 no comércio está igualzinho aquela música: ‘Você sabe o que é caviar, nunca vi nem comi, eu só ouço falar”, disse um comerciante ao Jornal Nacional.
O Banco Central anunciou a retirada definitiva de circulação das notas da primeira família do real, que incluem as cédulas de R$ 1, R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100, todas lançadas em 1994 durante a implantação do Plano Real no governo Itamar Franco. Por outro lado, as notas da segunda família, introduzidas a partir de 2010, continuarão em circulação normalmente. Essas novas cédulas possuem o mesmo valor, mas são de tamanho reduzido, e incluem a nota de R$ 200, lançada recentemente.
Edson Junior, colecionador de moedas e cédulas, sabe do valor das notas da primeira família.
“Hoje, uma cédula de R$ 1, se ela tiver flor de estampa, que é uma cédula nova, que nunca circulou no comércio, sem detalhes, sem nenhuma dobra, ela é comercializada aí de R$ 30 a R$ 60”, contou ele ao Jornal Nacional
Já o ótico Carlos Alberto de Moreira Pena já deu uma nota da primeira ao neto.
“Ele me pediu para ver isso: me dá umas moedas, me dá umas notas. Achei interessante isso. Inclusive, essa nota agora está saindo de circulação. Ela vai ter um valor melhor para ele no futuro. É um pouco investimento”, disse Pena.
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