sexta-feira, 25 outubro 2024
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Censo: lares homoafetivos aumentam em 550% em 12 Anos

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Estados com maior percentual de lares homoafetivos são Distrito Federal (0,76%), Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%)

O número de lares formados por casais do mesmo sexo no Brasil cresceu de 59.957 para 391.080 entre 2010 e 2022, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ). 

Essa alta representa um crescimento de 550% no período, passando de 0,1% para 0,54% do total de residências no país. Os estados com maior percentual de lares homoafetivos são Distrito Federal (0,76%), Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%).

Os dados refletem mudanças no perfil dos domicílios brasileiros. Em 2022, o Brasil registrou um total de 72 milhões de lares, 15 milhões a mais que em 2010, quando o Censo contabilizou 57 milhões. Entre as mudanças, destaca-se a redução no número médio de moradores por domicílio, que caiu de 3,3 para 2,8 no mesmo período.

Além do aumento dos lares homoafetivos, outras transformações no perfil familiar brasileiro incluem o crescimento do número de pessoas morando sozinhas, a redução de casais com filhos e o aumento de casais sem filhos.

Uma das mudanças significativas observadas pelo IBGE foi o papel das mulheres na estrutura familiar . Pela primeira vez, mais mulheres são chefes de família e, atualmente, elas lideram 50% dos lares brasileiros.

Outro ponto de destaque foi a variação na distribuição racial dos responsáveis pelos lares. Em 2022, pessoas pardas superaram pela primeira vez as brancas como chefes de família, apontando uma transformação na composição étnica dos domicílios brasileiros.

Os dados ainda divulgaram que 57 mil pessoas estão morando em tendas e barracas e 1,9 mil, em veículos. 

O Brasil ainda segue aumentando o percentual da população de mulheres e mais velhos. A idade média do brasileiro passou de 29 anos (em 2010) para 35 anos (em 2022).

Cerca de 1,3 milhão de pessoas se identificam como quilombolas (0,65% do total). Já o número de indígenas cresceu 89%, para 1,7 milhão, em relação ao Censo de 2010.

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Fonte: iG

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