quarta-feira, 8 janeiro 2025
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Cepea projeta crescimento na produção e consumo de carne de frango

Da Redação Avance News

Estudos realizados por pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) vinculados à Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP) preveem que o setor avícola brasileiro deve seguir, em 2025, como um dos grandes destaques do agronegócio nacional.

Segundo os pesquisadores a produção de carne de frango pode alcançar 14,2 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior. Este crescimento reflete a capacidade do Brasil de atender tanto o mercado interno quanto as demandas internacionais, consolidando sua posição como líder global no segmento.

No consumo interno, estima-se que o consumo per capita de carne de frango no Brasil atinja 46,6 kg em 2025, um aumento de 1,9% em comparação a 2024. Este cenário positivo é impulsionado pelo custo competitivo da carne de frango, que continua sendo uma opção acessível e nutritiva para a população brasileira, especialmente em um contexto de busca por alternativas econômicas na alimentação.

No mercado externo, a avicultura brasileira tem demonstrado grande resiliência. A exportação de carne de frango Halal é um dos principais destaques, com o Brasil sendo o maior fornecedor global deste tipo de produto. Países do Oriente Médio, como os Emirados Árabes Unidos, permanecem entre os maiores compradores. Até novembro de 2024, foram enviadas 425 mil toneladas de carne para o país árabe, evidenciando a relevância das exportações brasileiras nesse segmento.

Apesar do contexto de continuidade de conflitos em regiões do Oriente Médio, o Brasil tem se mantido como um parceiro estratégico confiável para esses mercados, reforçando seu compromisso com a qualidade e a segurança alimentar. A expectativa para 2025 é que a avicultura brasileira continue fortalecendo suas práticas de biossegurança, garantindo a competitividade do setor no cenário global.

Um ponto crítico para o setor é a manutenção do status do Brasil como livre da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1 ou IAAP), conforme os padrões da Organização Mundial para Saúde Animal. A ausência de casos da doença em granjas comerciais tem sido um diferencial significativo, permitindo que o país aproveite oportunidades em mercados que enfrentam desafios sanitários. Este cenário, aliado à robustez da cadeia produtiva, tem impulsionado a preferência pela carne brasileira em diversas regiões do mundo.





Fonte: Pensar Agro

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