Da Redação Avance News
Neste mês de novembro, seremos agraciados por duas chuvas de meteoros “irmãs”, que cruzarão o céu noturno, alcançando seu pico com uma semana de diferença somente.
Tratam-se das Táuridas do Sul e do Norte. As do Sul chegaram ao seu ápice na manhã desta terça-feira (5). Já as Táuridas do Norte chegarão ao seu ponto máximo na outra terça-feira (12).
À CBS News, Sally Brummell, gerente do planetário do Museu Bell da Universidade de Minnesota (EUA), essas chuvas são caracterizadas por bolas de fogo muito brilhantes, apesar de que cada uma produza em torno de cinco meteoros visíveis por hora em condições ideais.
“O notável é que, embora não sejam tão numerosas, essas chuvas tendem a produzir meteoros mais brilhantes e de longa duração do que outras”, afirmou a profissional.
Quando as Táuridas estarão boas para se observar e como fazer isso
- Com relação às Táuridas do Sul, elas chegarão ao auge sob 11% de Lua crescente, fornecendo melhor visão;
- Enquanto isso, as Táuridas do Norte sofrerão mais interferência e serão mais difíceis de se visualizar, pois a Lua estará 79% cheia;
- Será possível visualizar ambas as chuvas de meteoros até dezembro;
- Além disso, nenhuma chuva de meteoros dependem de equipamentos especiais para serem vistas, o que significa que você pode vê-las a olho nu;
- Boa parte delas é formada por detritos de cometas, sendo que ambas as Táuridas são alimentadas do cometa Encke.
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Por que vemos bolas de fogo no céu durante as chuvas de meteoros?
As bolas de fogo ocorrem quando fragmentos espaciais entram em nossa atmosfera. Então, a resistência do ar os aquecem, fazendo com que brilhem de deixem rastros incandescentes, que conhecemos como estrelas cadentes. Esses fragmentos podem ser desde poeira a pequenas rochas e criam bolsas brilhantes de ar visíveis no céu noturno.
Similaridades no nome das Táuridas e origem
As duas Táuridas possuem nomes similares por parecerem surgir de pontos distintos na constelação de Touro, sendo mais visíveis entre 0h e o amanhecer, em especial, em áreas mais escuras, desprovidas de iluminação pública, por exemplo.
Além disso, quando o céu está limpo, sem nuvens, e a Lua está menos brilhante, fica bem mais fácil de acompanhar a chuva de meteoros. Ainda, para que nossos olhos se adequem ao escuro, é bom evitar usar celulares.
Já na madrugada de 17 de novembro, um domingo, outra grande chuva de meteoros atinge seu pico: as Leônidas.