quinta-feira, 28 novembro 2024
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Ciência finalmente revela por que algumas pessoas pareciam ‘imunes’ à Covid-19

Reprodução: Canva

Covid-19: Ministério da Saúde confirma 1º caso da variante Éris no país

Você provavelmente passou por uma situação assim: durante a Pandemia
de COVID-19
, esteve em uma situação que, apesar de passar pelos mesmos riscos, algumas pessoas pegaram o Coronavírus
– e outras não. A ciência pode ter encontrado uma resposta para isso. 

O Welcome Sanger Institute, Imperial College London
e University College London
fizeram uma pesquisa conjunta para responder essa questão, e descobriram que a resposta é genética.

O experimento

Reunindo16  voluntários saudáveis e não vacinados que nunca tinham pegado o Coronavírus,
os cientistas fizeram uma exposição inicial. Nesta, todos receberam a mesma dose de cepa de SARS-CoV-2
, vírus do Covid-19.
Entraram, então, em quarentena para estudos de perto.

Regularmente, coletavam tecidos nasais e amostras de sangue. As células saudáveis foram sequenciadas, gerando uma “leitura” do DNA.
Então, conforme a doença evoluia, era possível ver como afetava diretamente a pessoa – até ao nível celular.

Os resultados

No fim, embora começassem com a mesma condição, houve três grupos distintos: doença leve, doença intermediária, e não desenvolvida.

As pessoas que não desenvolveram o Covid-19
conseguiram abortar o Coronavírus. Foi a primeira vez que a teoria de infecção abortada pode ser comprovada.

Também foi possível ver que os 16 voluntários tiveram respostas imunes diferentes. O grupo com infecção leve teve forme acúmulo de células de imunidade no nariz logo no dia seguinte. O grupo que ficou mais doente, porém, só teve essa resposta cinco dias depois.

Mas o grupo imune desenvolveu as células não apenas no nariz, como também no sangue. Os médicos explicam que o sangue detectou a infecção antes do nariz, e espalhou rapidamente a “informação” que o corpo precisava de proteção celular.

Proteção de vírus é genética

Os médicos descobriram um gene chamado HLA-DQA2
. Ele produzia uma proteína em nível bem alto nos voluntários não infectados. Então, os pesquisadores o usaram como marcador de proteção.

Isso ajuda a entender não apenas quem pode se proteger melhor e mais rápido do vírus, mas também como o corpo desenvolve imunidades no geral.

A partir desses dados, vacinas e tratamentos biológicos podem ser mais profundos e otimizados.

O mais importante, entender a resposta imune pode potencializar a resposta mais rápida para uma vacina em futuras pandemias.

Fonte: iG

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