terça-feira, fevereiro 25, 2025
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Cientistas encontram “Atlântida” australiana de 70 mil anos

Da Redação Avance News

Um novo estudo publicado na Quaternary Science Reviews revelou que, há murado de 70 milénio anos, uma grande extensão de terreno que agora está submersa na costa da Austrália poderia ter sido o lar de população de meio milhão de pessoas. Essa extensão de terreno subaquática era tão grande que poderia ter funcionado porquê uma espécie de ponto de transmigração entre a Indonésia atual e a Austrália.

Essa antiga terreno “Atlântida” australiana expandida fazia secção de paleocontinente chamado Sahul, que unia Austrália, Novidade Guiné e Tasmânia. O estudo também revelou que, entre 71 milénio e 59 milénio anos detrás, o nível do mar era murado de 40 metros mais plebeu do que hoje, expondo arquipélago que ficava próximo à ilhota de Timor, no sudeste asiático.

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“Estamos falando de paisagem bastante submersa, hoje a mais de 100 metros inferior do nível do mar”, diz a pesquisadora responsável pelo estudo, Kasih Norman. Ou por outra, explana o Live Science, entre 29 milénio e 14 milénio anos detrás, durante o pico da última era glacial, houve queda abrupta no nível do mar, expondo grande extensão de terreno ao lado da Austrália moderna.

Descobertas da pesquisa

  • A pesquisa indicou que esse território submerso tinha características adequadas para o desenvolvimento da vida humana, porquê grandes lagos de chuva gula, rio e contava com paisagem propícia ao estabelecimento de abrigos;
  • Norman calcula que essa espaço poderia ter confortado entre 50 milénio e meio milhão de pessoas;
  • No entanto, conforme o final da última era glacial se aproximou, o derretimento das calotas polares fez com que o nível do mar começasse a subir rapidamente, causando a inundação dessa terreno;
  • Durante período de 400 anos, murado de 100 milénio km² de terreno desapareceram sob as águas;
  • Essa hipótese é confirmada por pesquisa genética recente realizada nas Ilhas Tiwi, próximas à plataforma continental, publicada na Nature, e pelo registro arqueológico nas regiões costeiras da Austrália.

Sobre a população estimada, a pesquisadora observa que “é importante ter em mente que não estamos falando de números populacionais reais, é somente questão de projetar a capacidade de suporte de nossa paisagem. Basicamente, estamos dizendo que [a região] poderia ter tido tantas pessoas.”

“As pessoas teriam realmente visto a paisagem mudar à sua frente e seriam empurradas para trás daquela costa invasora muito rapidamente”, enfatiza acerca do desaparecimento da terreno.

Tem havido uma suposição subjacente na Austrália de que nossas margens continentais eram provavelmente improdutivas e não eram realmente utilizadas pelas pessoas, apesar do indumento de termos evidências, em muitas partes do mundo, de que as pessoas estiveram, definitivamente, nestas plataformas continentais no pretérito.

Kasih Norman, pesquisadora responsável pelo estudo

A invenção desse velho território australiano e a possibilidade de uma população significativa tê-lo habitado despertou o interesse dos pesquisadores em relação à sua relevância arqueológica.

Norman espera que a pesquisa motive outros a examinarem mais de perto essa região e que essa invenção possa fornecer visões valiosas para mourejar com mudanças climáticas e aumento do nível do mar no porvir. “É fascinante ver porquê as pessoas responderam dinamicamente a eventos do pretérito e, obviamente, sobreviveram a eles e prosperaram”, completa.



Fonte: Olhar Digital

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