Da Redação Avance News
21 de Agosto de 2023 às 11:52
Corporação também monitora remotamente o fogo com satélites de alta tecnologia e orienta equipes em campo
“As equipes em campo estão avançando no combate ao fogo. Hoje tivemos uma chuva na região que contribuiu positivamente para o nosso trabalho e estamos conseguindo reverter a situação, mas é preciso ressaltar que à tarde podem haver ventanias que dificultem o combate. Estamos monitorando o incêndio e condições climáticas tanto no local quanto remotamente via satélite”, explicou o comandante do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA), tenente-coronel Marco Aires.
O monitoramento remoto feito pelo BEA e também pelo 1º Comando Regional do Corpo de Bombeiros, em Cuiabá, é possível devido a satélites de alta tecnologia. Em julho, a corporação ativou sua nova plataforma capaz de gerar dados mais precisos e garantir a eficiência no atendimento de ocorrências. O sistema é resultado dos investimentos do Governo de Mato Grosso.
“Essa nova plataforma tem sido essencial para as ocorrências não só em Santo Antônio, mas em todo o Estado. Temos dados unificados de vários satélites. Assim, conseguimos ver por exemplo o comportamento do vento e onde as equipes estão, tudo para garantir que os bombeiros possam combater o incêndio com muito mais segurança e agilidade”, contou Aires.
Avião disponível
As ações de combate ao fogo tiveram início nesta sexta-feira com três equipes e uma aeronave do Grupo de Aviação Bombeiro Militar (GAVBM). Já neste sábado, devido a mudança climática, o avião ainda não foi utilizado, mas está de prontidão para caso seja necessário seu uso.
Período proibitivo
Desde 1º de julho está proibido o uso do fogo em áreas rurais, conforme o decreto nº 259/2023. O documento declara situação de emergência ambiental entre os meses de maio e novembro, o que possibilita a mobilização de esforços governamentais para a prevenção e combate aos incêndios e as contratações e aquisições necessárias ao período de alto risco de incêndios florestais.
Para o combate de incêndios florestais e desmatamento ilegal neste ano, o Governo investe R$ 77,4 milhões, um aumento de 29% em relação com o ano passado, quando era R$ 60 milhões.