sexta-feira, 18 outubro 2024
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Clima faz área de soja tratada com defensivos aumentar em 3,7%

Da Redação Avance News

O aumento da dimensão cultivada de soja e as condições climáticas mais favoráveis no Sul do país durante a safra 2023/24 favoreceram a proliferação de pragas na lavoura brasileira.

Para combatê-las, os produtores aumentaram em 3,7% as lavouras tratadas com defensivos agrícolas no Brasil em verificação com a safra anterior. E o investimento para isso tende a voltar, finalmente, aos níveis pré-pandemia.

Essa constatação foi trazida em pesquisa encomendada pelo Sindicato Pátrio da Indústria de Produtos para a Resguardo Vegetal (Sindiveg).

Volume de defensivos

No que se refere ao volume totalidade de defensivos agrícolas utilizados no controle de pragas, doenças e vegetação daninhas ao considerar o segundo semestre de 2023, foi registrado um totalidade de 811 milénio toneladas, considerando o número de aplicações necessárias por situação. Desse totalidade:

  • 49% referem-se a herbicidas;
  • 1% a tratamento de sementes; e

O montante utilizado corresponde a 1.25 bilhão de hectares tratados, impulsionado pela expansão da dimensão cultivada.

Pragas na soja

A projeção do Sindiveg mostra que o aumento da dimensão controlada com nematoides na cultura da soja deve ser 26,1% e de percevejos, 8,8%.

A cultura de soja representa 55% do totalidade da dimensão e deverá refletir um aumento, com incremento de 6,5% na safra 2023/24.

Neste caso, o uso de fungicidas premium apresentou aumento de 7,9%, enquanto o de fungicidas protetores 32%, ambos em uma dimensão cultivada de 45 milhões de hectares, refletindo uma expansão de 4% em relação à safra passada.

Investimento do produtor

dinheiro soja
Foto: Envato

A pesquisa do Sindicato lembra que em algumas regiões do país, foram registradas chuvas supra da média, a exemplo do Rio Grande do Sul, onde a pressão de doenças fúngicas foi maior.

Em contraponto, no Núcleo-Oeste, com chuvas inferior do esperado, o déficit hídrico viabilizou a infestação de pragas.

O investimento médio do produtor rústico com insumos, porquê aponta a projeção, deverá voltar aos níveis de antes da pandemia, com os preços dos principais produtos em queda, em privativo os herbicidas não seletivos – aqueles de largo espectro de ação.

Nas safras anteriores, o dispêndio de insumos sofreu interferências da pandemia, com aumento nos custos de fretes, disponibilidade de contêiners e matérias-primas e custos de importações.



Fonte: Canal Rural

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