sexta-feira, 22 novembro 2024
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Colega confessa como matou cuidadora de idosos estrangulada após ela negar beijo

Da Redação Avance News

O homem que confessou ter matado a cuidadora de idosos Cintia Ribeiro Barbosa após ela negar um beijo a ele contou como cometeu o crime. Em interrogatório à Polícia Civil, Marcelo Junior Bastos Santos deu detalhes de como estrangulou a vítima por duas vezes.

O crime foi cometido na segunda-feira (4), no Setor Cidade Jardim, em Goiânia. O corpo da cuidadora foi encontrado na terça-feira (5), ao lado da casa onde Cíntia trabalhava.

A Defensoria Pública informou que representou o suspeito em audiência de custódia realizada na quarta-feira (6) e que não irá comentar o caso. Marcelo poderá apresentar advogado particular ou seguir com representante da defensoria durante o encaminhamento do processo criminal.

Durante o interrogatório conduzido pelo delegado Carlos Alfama, Marcelo disse que Cintia chegou atrasada ao trabalho e que eles fumaram juntos antes do crime.

“Nós fumamos um cigarro e fomos lá para dentro”, contou o homem. Ele declarou ao delegado que eles foram até o quarto onde ele havia dormido. No cômodo, Marcelo disse que tentou beijar Cintia, que recusou a aproximação e deu um tapa no rosto dele.

Em seguida, com raiva pelo tapa que recebeu, Marcelo disse que enforcou Cintia pela primeira vez.

“Eu empurrei ela, já dei o mata-leão e firmei, fiquei segurando ela. Foi a hora que ela desmaiou”, narrou Marcelo.

De acordo com o delegado, Marcelo achou que ela já tinha morrido e saiu do quarto. Ao perceber que Cintia retomou a consciência e tentou fugir, ele foi novamente atrás da vítima e desferiu um novo mata-leão.

“Aí, na hora que ela foi para trás da casa, que tentou correr e subir no portão, foi a hora que eu passei as fitas”, contou Marcelo.

O homem usou a fita crepe utilizada para prender as fraldas dos idosos que moravam na casa para enforcar e prender as mãos de Cintia, de acordo com Alfama. O corpo da vítima foi encontrado ainda com as fitas.

Sobre o caso

A delegada da Central de Flagrantes Lara Soares informou que o caso começou a ser investigado pela Central de Flagrantes como um desaparecimento, denunciado pelo marido de Cíntia. O homem afirmou que levou a esposa para o trabalho, mas que ela não havia voltado para casa e nem atendia o celular.

Marcelo e Cíntia trabalhavam juntos, cuidando do mesmo casal de idosos, na Cidade Jardim, em Goiânia. Lara informou que, a princípio, Marcelo tinha dito à família dos idosos que Cíntia não tinha aparecido para trabalhar na segunda-feira (4), dia do crime.

“A gente buscou câmeras do local e imediatamente nós vimos que ela realmente entrou na casa, então, já tinha algo a se suspeitar contra o cuidador”, afirmou a delegada.

A investigadora acrescentou que o suspeito pediu uma pá a um vizinho, o que também levantou suspeitas. Foi, então, que a Delegacia de Homicídios foi acionada.

O delegado Carlos Alfama informou que havia terra remexida no quintal da residência onde a mulher trabalhava e que a cerca elétrica da casa estava repuxada.

“A Delegacia de Homicídios resolveu fazer o adentramento na casa vizinha e, quando entramos lá, infelizmente, nos deparamos com o corpo da vítima”, narrou.

O imóvel onde Marcelo Junior Bastos Santos confessou ter jogado o cadáver estava desocupado e disponível para locação.

O delegado contou que, a princípio, a polícia suspeitou que Marcelo tivesse recebido a ajuda de alguém para jogar o corpo sobre o muro, na casa vizinha. No entanto, imagens de câmeras de segurança mostraram que ninguém mais havia entrado na casa. Lá, só estavam os idosos acamados, que não se levantam sem ajuda, informou Carlos Alfama.

“Ele confessou o crime em detalhes e confirmou o que as câmeras de segurança mostraram: ele agiu sozinho”, complementou o delegado.

Alfama informou ainda que a polícia suspeita que Marcelo tenha tentado estuprar a cuidadora antes do feminicídio.

Quem era Cintia Ribeiro?

Cintia Ribeiro Barbosa tinha 38 anos e havia se casado oito dias antes do crime. Uma amiga da cuidadora, que preferiu não ser identificada, contou que a mulher era muito querida pelo casal de idosos, com quem trabalhava há cerca de 6 anos. Cintia Ribeiro deixou o marido e quatro filhos.

Fonte: Araguaia Notícia

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