Com apoio dos parlamentares do Centrão após realizar possíveis trocas nos comandos dos ministérios, o governo Lula poderia passar a ter uma base de 374 deputados federais. Ao todo, a Câmara tem 513 deputados. Já no Senado Federal, o governo poderia passar a ter apoio de 59 parlamentares, do total de 81.
A projeção foi apontada pela consultoria Arko Advice a partir dos planos do governo para uma reforma ministerial.
Atualmente, a estimativa do governo sobre a “base ampliada” é de 284 deputados e 49 senadores. Considerando a bancada eleita, que são os partidos que integram a chapa de Lula diretamente, há, atualmente, aproximadamente 121 deputados e 12 senadores.
A ARKO Advice também estimou o apoio ao governo na Câmara dos Deputados durante o primeiro semestre dos últimos governos. Em 2003, Lula teve 63,74% de apoio. No segundo mandato dele, em 2007, teve 54,20% de apoio.
Já o governo Dilma 1, em 2011, teve apoio de 54,10%. No segundo mandato de Dilma, que começou em 2015, o apoio caiu para 46,13% na Câmara. Ela sofreria o impeachment um ano depois.
No primeiro semestre de Bolsonaro, o apoio foi de 58,29%. E, agora, no primeiro semestre do terceiro mandato de Lula, o apoio dele na casa legislativa foi de 57,06%.