Da Redação Avance News
O preço da gasolina ficou sólido na semana de 14 a 20 de janeiro, segundo dados da Dependência Pátrio do Petróleo, Gás Procedente e Biocombustíveis (ANP), registrando média de R$ 5,58 por litro, o mesmo valor de uma semana antes. Já o diesel S10 teve ligeiro queda de 0,6% na mesma conferência, com preço médio de R$ 5,94 por litro.
O Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) de 13 quilos, ou gás de cozinha, também ficou praticamente sólido, se mantendo supra dos R$ 100 em média, registrando o botijão a R$ 100,91 esta semana contra R$ 100,93 da semana anterior, informou a ANP.
O preço supremo de revenda da gasolina foi encontrado pela ANP a R$ 7,99 (São Paulo/SP) e o mínimo, a R$ 4,58 (Diadema/SP); enquanto o diesel S10 mais dispendioso foi de R$ 8,88 (Parnaíba/PI) e o mais barato a R$ 5,09 (Salto/SP). O GLP foi encontrado na fita de R$ 154,00 (Tefé/AM) a R$ 67,00 o botijão (Cruz Subida/RS), respectivamente.
Defasagem
A gasolina está há mais de 90 dias sem reajuste nas refinarias da Petrobras, empresa responsável por mais de 70% do mercado, com preços em média 3% aquém do mercado internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom).
A Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe, na Bahia, que detém 14% do mercado de combustíveis do país, faz reajustes semanais e, mesmo assim, está com o preço médio da gasolina 5% aquém dos preços externos do resultado, contra defasagem de 3% da Petrobras, sendo provável um reajuste para cima da ordem de R$ 0,10 por litro.
No caso do diesel, há 25 dias sem reajuste, o preço médio de todas as refinarias brasileiras está 7% aquém do mercado internacional, o mesmo percentual se levadas em conta exclusivamente as refinarias da Petrobras. Para se alinhar ao preço internacional, seria provável uma subida de R$ 0,26 por litro do combustível no Brasil.
De contrato com o Núcleo Brasílico de Infraestrutura (Cbie), somente o gás de cozinha está sendo negociado no Brasil supra do mercado internacional. A gasolina apresenta defasagem de 2,49%; o diesel, de 5,11% e o GLP está sendo negociado com prêmio de 0,99% em relação ao Golfo do México, usado uma vez que parâmetro para as importações no país.