Da Redação Avance News
Com o retorno das chuvas, o plantio da soja avançou no Brasil nesta semana. Após um período de especulações, a perspectiva inicial é de uma safra recorde, estimada por Safras & Mercado em mais de 172 milhões de toneladas. Esse cenário otimista também reflete nas exportações, que devem apresentar um crescimento significativo no próximo ano.
As exportações de soja do Brasil estão projetadas para totalizar 107 milhões de toneladas em 2025, um aumento de 10% em relação aos 97 milhões de toneladas esperados para 2024. Essa previsão faz parte do quadro de oferta e demanda divulgado pela Safras & Mercado, mantendo os números da estimativa anterior, apresentada em 19 de julho.
Além disso, a consultoria indica um esmagamento de 55,5 milhões de toneladas em 2025, comparado a 54,6 milhões de toneladas em 2024, com a previsão para o próximo ano permanecendo inalterada. O número anterior de Safras para 2024 era de 54,3 milhões de toneladas.
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Importação
A expectativa de importação de soja também se mantém estável em 150 mil toneladas para 2025, enquanto para 2024 a projeção foi ligeiramente reduzida de 970 mil para 950 mil toneladas.
Para a temporada de 2025, a oferta total de soja deverá crescer 11%, alcançando 175,22 milhões de toneladas, com a demanda total projetada em 166 milhões de toneladas, aumentando 7% em relação ao ano anterior. Esse cenário resultará em um aumento significativo nos estoques finais, que devem elevar-se em 181%, passando de 3,285 milhões para 9,215 milhões de toneladas.
Farelo da soja
A produção de farelo de soja está prevista para ser de 42,7 milhões de toneladas em 2025, apresentando um crescimento de 2%. As exportações devem cair 2%, totalizando 22 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno está projetado em 20,3 milhões de toneladas, um aumento de 8%. Os estoques de farelo deverão crescer 18%, atingindo 2,65 milhões de toneladas.
Óleo da soja
Quanto ao óleo de soja, a produção deve crescer 1%, alcançando 11,13 milhões de toneladas. O Brasil deverá exportar 1 milhão de toneladas, representando uma queda de 20%. O consumo interno deve subir 5%, totalizando 10,3 milhões de toneladas, com o uso para biodiesel aumentando em 13%, para 6 milhões de toneladas. No entanto, a previsão é de que os estoques de óleo recuem 35%, para 275 mil toneladas.