A Aneel ( Agência Nacional de Energia Elétrica ) anunciou nesta sexta-feira (27) que a bandeira tarifária vermelha patamar 2 será aplicada em outubro, resultando em um aumento de R$ 7,87 por 100 quilowatt-hora (kWh) consumidos.
A decisão foi tomada devido a dois fatores: o baixo nível de chuvas, conhecido como risco hidrológico, e o aumento do preço de referência da energia, ambos relacionados à seca.
A bandeira vermelha patamar 2 representa um aumento em relação à bandeira vermelha patamar 1, que esteve em vigor em setembro. O consumo médio em uma residência urbana varia entre 150 e 200 kWh.
Devido à falta de chuva, usinas termelétricas, que têm um custo mais elevado, estão sendo acionadas para atender à demanda, levando à aplicação de bandeiras amarelas ou vermelhas.
A situação lembra a crise hídrica de 2021, quando a bandeira vermelha foi ativada, e a bandeira “escassez hídrica”, a mais cara, foi implementada para lidar com a seca severa.
Após o uso dessa bandeira até abril de 2022, a bandeira verde, sem cobrança adicional, voltou a vigorar.
Sistema de bandeiras
O sistema de bandeiras tarifárias da Aneel visa sinalizar as condições de geração de energia e seu impacto no valor da conta de luz.
A bandeira verde indica condições favoráveis, sem custos adicionais. A bandeira amarela acrescenta R$ 18,85 por megawatt-hora (MWh) consumido.
Já a bandeira vermelha, em seus dois níveis, indica condições desfavoráveis e muito desfavoráveis, com acréscimos de R$ 44,63 e R$ 78,77 por MWh, respectivamente.
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