Da Redação Avance News
Os preços do milho permanecem estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), embora a intensidade das altas tenha sido menor na última semana.
De acordo com o Centro de Pesquisas, compradores brasileiros seguem ativos, mas com dificuldades em adquirir novos lotes, tendo em vista que esbarram na baixa disponibilidade e nos maiores valores pedidos por vendedores.
Preços do milho
O indicador do milho Esalq/BM&FBovespa, na última sexta-feira (7), fechou em R$ 88,71 a saca de 60 kg, à vista, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP – alta de 0,98% em relação o mesmo período do mês anterior.
Segundo o Cepea, esses agentes limitam a oferta do cereal na transação comercial com pagamento à vista e entrega imediata (spot), à espera de novas valorizações, fundamentados nas incertezas referentes à segunda safra, que, por enquanto, apresenta ritmo de semeadura abaixo do da temporada passada.
Importação de milho
Na tentativa de reduzir os preços, o governo brasileiro anunciou que retirará a taxa de importação de milho nos próximos dias.
Os pesquisadores do Cepea ressaltam que, na safra 2023/24, foram importadas 1,7 milhão de toneladas, representando apenas 1,4% da oferta (resultado da soma dos estoques iniciais, produção e importação, conforme dados da Conab).
Sobre o Cepea
O Cepea é parte do Departamento de Economia, Administração e Sociologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), unidade da Universidade de São Paulo (USP).
Analistas do Centro realizam pesquisas sobre a dinâmica de cadeias produtivas e também sobre o funcionamento integrado do agronegócio, o que abrange questões (transversais) de defesa sanitária, políticas comerciais externas e influência de novas tecnologias, por exemplo.
O desempenho macroeconômico do setor é também acompanhado de perto. A equipe Cepea calcula periodicamente o PIB do Agronegócio (nacional e de estados), o PIB de cadeias produtivas e, também, índices de exportação do setor.