O Ministério da Defesa prepara uma sindicância para apurar as responsabilidades dos militares que se reuniram com o hacker Walter Delgatti Neto.
Em depoimento à CPMI do 8 de janeiro, Delgatti afirmou que esteve em cinco oportunidades na pasta e que entrou pela garagem do prédio.
Segundo relatos feitos à CNN, a investigação deve começar assim que os nomes forem enviados pela Polícia Federal (PF).
Na sexta-feira (18), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, enviou um ofício ao delegado-geral da Policia Federal, Andrei Rodrigues, solicitando os nomes que foram citados pelo hacker em seu depoimento.
Delgatti disse à Polícia Federal e à CPMI do 8 de janeiro que esteve no ministério a pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se encontrar com os militares que participavam da comissão de transparência eleitoral.
No sábado (19), como revelou a CNN, Múcio e os comandantes das Forças Armadas estiveram reunidos com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A conversa durou pouco mais de uma hora.
Múcio garantiu a Lula que a intenção das Forças Armadas é punir militares da ativa que tenham se envolvido com uma tentativa de golpe.
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