Na busca por aprimorar os serviços de inclusão ofertados pelo Município, ontem, 06 de junho, o prefeito Ari Lafin, visitou o Centro de Atendimento Multidisciplinar para Pessoas Inclusivas (Campi) em Várzea Grande. No Mato Grosso, o espaço é referência para o atendimento de pacientes do transtorno do espectro autista (TEA) e demais transtornos do desenvolvimento e da mente. Mensalmente, o Campi realiza 16,8 mil atendimentos; destes, aproximadamente 10 mil são de pacientes encaminhados pelo Estado. O secretário de Administração, Estevam Calvo e o juiz da Comarca de Sorriso, Anderson Candiotto, acompanharam a visita.
Nós viemos conhecer o Campi para entender melhor essa estrutura, os serviços prestados, o acolhimento ao paciente e às famílias”, explica Ari. “Nossa meta é estreitar os laços com o Campi para vermos como e de que forma podemos melhorar o trabalho que já estamos fazendo no Município com o atendimento prestado na rede municipal de ensino e nos serviços municipais de saúde”, ressalta.
Hoje, 224 alunos laudados portadores do espectro autista estudam na rede municipal de ensino. Contudo, como lembra o secretário de Administração, Estevam Calvo, esse número é maior. “Sabemos que há pessoas ainda não laudadas, pacientes atendidos pela rede privada quer seja da saúde ou educação, então temos clareza que esse número é maior”.
Diretor administrativo do Campi, Humberto Silva, frisa que há um alto índice de diagnósticos do espectro autista em todo o país. “O número de atendimentos vem aumentando bastante”, diz. Silva destaca que todo Município com mais de 200 alunos laudados e estudando na rede pública podem pensar em um Campi. “Nossa estrutura é bem grande, somos a maior instituição no país que congrega em um só local tantos profissionais e atendimentos, ofertamos desde o diagnóstico ao tratamento terapêutico, enfim todo o acompanhamento necessário; claro que os municípios podem implantar algo menor de acordo com suas necessidades”, ressalta.
O Campi de Várzea Grande trabalha com a terapia ABA, sigla em inglês para análise do comportamento aplicada ou análise comportamental aplicada.
O juiz da Comarca de Sorriso Anderson Candiotto, também acompanhou a visita. Candiotto reforça que Sorriso tem uma alta demanda de atendimento. “Viemos conhecer para junto com os demais integrantes da nossa Rede Unificada de Proteção, podermos pensar de forma adequada e planejada a maneira de prestarmos o melhor atendimento principalmente à crianças e adolescentes portadores do espectro autista”, destaca.
No Município
Hoje, além de ofertar atendimento especializado por meio do Centro Municipal de Atendimento e Apoio à Inclusão da Educação Especial de Sorriso (Cemais Professora Adriana Maria Damo) para os alunos que estudam na rede municipal; o Município também disponibiliza serviços na área da saúde por meio do Ambulatório de Saúde Mental Infantojuvenil Integrar (Asmi/Integrar) com atendimento psicológico e psiquiátrico; Centro de Reabilitação Renascer (CRR) com fonoaudiólogos e fisioterapeutas. Além do apoio do Centro Especializado em Reabilitação (CER II) que atende pelo SUS, especificamente na área da reabilitação intelectual, pacientes com Transtorno de Espectro Autista (TEA).