Carinhos, abraços, beijos e sexo! Para as mulheres em aleitamento materno, essa combinação de prazer pode ter um motivo além do que uma noite a dois. Isso porque, segundo estudo recente publicado na National Library of Medicine, os níveis de ocitocina da mulher aumentam consideravelmente após um orgasmo, mesmo hormônio responsável pela produção de leite materno.
Ou seja, o orgasmo faz com que as mulheres elevem sua produção de leite após o pico de prazer. E, segundo a consultora de amamentação e especialista em ordenha de leite materno, Ana Carolina Ferreira, a mulher pode se beneficiar das ordenhas até o dia seguinte após o orgasmo.
Influência do hormônio de ocitocina
na produção de leite
Também chamado de hormônio do amor, a ocitocina é a grande responsável pelo prazer nas
relações sexuais,
além de estimular as contrações durante o trabalho de parto, e fazer com que o leite desça após o nascimento do bebê. “Ao atingir um orgasmo, a mulher tem uma produção elevadíssima de ocitocina. O hormônio é responsável pela produção de leite materno, além de proporcionar sensações de relaxamento, bem-estar e alívio do estresse”, comenta a especialista.
O melhor de tudo é que, caso a
mulher
não consiga extrair o leite logo em seguida, essa elevação hormonal tende a durar até a manhã do dia seguinte. “Esse é um excelente momento para a mãe aproveitar e fazer a ordenha a fim de montar um estoque de leite materno para seu bebê”, acrescenta a profissional.
Importância do momento de relaxamento da mãe
Para Ana Carolina, o momento de descanso da mãe também é uma forma eficaz e natural de aumentar a produção de
leite materno,
diferente de “receitas mágicas” e fórmulas “de vó” que tanto estamos acostumados. “Não existe atalho nesse quesito e o que realmente vai aumentar a produção de leite materno é o momento de relaxamento da mãe. E esse momento pode ser atingido não só através do sexo, mas também quando a mulher pratica algo que lhe dá prazer, seja comer algo que ela goste, assistir uma série ou ler um livro”, finaliza Ana Carolina Ferreira.
Por Yasmin Santos