segunda-feira, 24 fevereiro 2025
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Equipamento de baixo custo ajuda a manter o fornecimento de energia em áreas afetadas por chuva e vento

Da Redação Avance News

Engenheiros da empresa de base tecnológica paulista HartBR desenvolveram uma versão mais moderna e de ordinário dispêndio de um religador trifásico – equipamento responsável por isolar e desativar trechos de redes de robustez quando há problemas, porquê queda de árvores, permitindo a ininterrupção de fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas.

A inovação é fruto de uma parceria de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da HartBR com a empresa do setor de robustez EDP Brasil e contou com suporte do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da Fapesp.

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“Riscamos tudo o que existia até logo em termos de religadores e começamos do zero um projeto de desenvolvimento de uma novidade versão do equipamento, tendo porquê base as necessidades das empresas, tecnologias mais modernas e novos conceitos industriais”, diz Celso Garcia Lellis Júnior, diretor-fundador da HartBR.

Instalados no tá dos postes e na ingresso ou saída das linhas nas subestações, os religadores têm a função de identificar curtos-circuitos provocados na rede elétrica por eventos climáticos, porquê chuvas e ventanias, ou interferência de vegetação, entre outras intempéries.

Quando o problema é regularizado, a rede é reenergizada maquinalmente, sem a premência de a concessionária ter de enviar uma equipe técnica ao sítio. Estima-se que o uso de religadores garanta uma melhora da ordem de 70% a 80% nos indicadores de ininterrupção do serviço de distribuição de robustez.

As concessionárias de robustez já utilizam religadores. Mas, segundo Lellis Júnior, eles são caros, de fabricação complexa e necessitam de muita manutenção. “Também apresentam limitações, uma vez que foram desenvolvidos com base em princípios e tecnologias de décadas detrás e podem ser considerados quase que ultrapassados”, pondera.

O engenheiro eletricista explica que os religadores tradicionais usam baterias seladas à base de chumbo ácido, responsáveis por prometer seu funcionamento quando ocorre a falta de robustez. “Acontece que elas precisam ser trocadas a cada dois anos e descartadas adequadamente, o que tende a gerar uma enorme complicação logística para as concessionárias”, explica Lellis Júnior.

A distribuidora de robustez Enel, de consonância com Lellis Júnior, tem mais de 10 milénio religadores instalados na Região Metropolitana de São Paulo, cada um com duas baterias. “A empresa precisa gerenciar o funcionamento e prometer a troca regular de 20 milénio baterias, sendo que, por vezes, eles só conseguem deslindar que uma delas apresentou omissão quando o religador deixa de funcionar”, afirma Lellis Júnior.

Essas falhas podem originar interrupções de robustez na rede, representando impacto direto na piora dos índices de qualidade de fornecimento de eletricidade, culminando em custos elevados de manutenção e operação para as concessionárias.

Os religadores tradicionais também são pesados, já que seus componentes são feitos à base de aço e resinas bicomponente – um único religador, com seus polos e base, pode tarar até 200 quilos, o que exige que as distribuidoras reforcem a estrutura dos postes para que consigam suportar o peso do equipamento. Aliás, não estão integrados às modernas redes de notícia, chamadas de internet das coisas (IoT). “Sua notícia com a médio se dá por meio de rádios convencionais”, explica Lellis Júnior.

Com base nessas constatações, os engenheiros da empresa conseguiram substituir as baterias à base de chumbo ácido por supercapacitores – dispositivos que acumulam e liberam robustez de forma quase instantânea e em grandes quantidades –, com vida útil equivalente à do próprio religador.

“Esses supercapacitores são alimentados pela própria rede elétrica e contam com sistema de suporte facilitar formado por painéis solares, dispensando as substituições periódicas realizadas em produtos que usam baterias”, detalha o engenheiro eletricista.

Redução de peso

Os religadores desenvolvidos pela HartBR substituíram o aço e as resinas bicomponente por polímeros de engenharia, comumente utilizados em peças estruturais por apresentarem grande resistência a impactos e não se deformarem ou corroerem quando expostos a altas temperaturas – além de terem baixa densidade. “Foram seis meses de pesquisas com o trabalhador até conseguirmos obter uma constituição polimérica adequada para a fabricação do religador”, afirma Lellis Júnior. “Conseguimos desenvolver um equipamento com longa vida útil, resistente à ação de raios ultravioleta e antichama.”

O novo equipamento conta com módulos de notícia embarcados, que possibilitam a supervisão e telecomando do religador por meio de redes de IoT. E está integrado a sistemas de supervisão e obtenção de dados (Scada), usados pelas distribuidoras para monitorar a rede elétrica, podendo resultar em uma redução de dispêndio de até 80% relacionado às despesas com deslocamento de equipes a campo e compensações.

Segundo Lellis Júnior, os primeiros protótipos totalmente funcionais do novo religador foram apresentados à EDP em 2020. A empresa iniciou em dezembro de 2023 a montagem do primeiro lote de equipamentos, que serão instalados em redes elétricas aéreas de média tensão (13,8 kV).

A HartBR já havia desenvolvido um religador monofásico, entre 2018 e 2021, em parceria com a Energisa, outra distribuidora de robustez elétrica pátrio. O projeto culminou, em 2022, na inauguração de sua unidade fabril para a manufatura desses equipamentos em Atibaia, interno de São Paulo, com capacidade de fabricação de 250 religadores por mês.

O desenvolvimento do resultado à idade usou recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Filial Vernáculo de Vigor Elétrica (Aneel). A Energisa utiliza esses novos modelos nas distribuidoras de robustez que controla e recebe royalties da HartBR pelo investimento realizado no desenvolvimento do resultado.

A HartBR já comercializa seus produtos com diversas distribuidoras nacionais e está atualmente exportando para países porquê Angola, Austrália, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Novidade Zelândia.

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Fonte: Canal Rural

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