segunda-feira, 25 novembro 2024
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‘Espero que o ministro Fávaro honre com a palavra’, diz secretário de Agricultura de SP

Da Redação Avance News

São Paulo é um dos estados mais atingidos pelos focos de incêndio que acometem o país. De acordo com o secretário da Secretaria de Agricultura do estado, Guilherme Piai, o prejuízo para o agronegócio já atinge a marca de R$ 2 bilhões.

Segundo ele, esse número se refere às lavouras que precisarão de replantio e também às perdas de casas, maquinários, equipamentos, rebanhos e de recomposição de solo. “É apenas um número prévio que ainda deve aumentar”.

O secretário reforça que já foram levantadas mais de oito mil propriedades atingidas pelo fogo em 317 municípios paulistas graças ao uso de imagens de satélite, sensores térmicos e cruzamento de dados com o sistema do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

“São 48 municípios em estado de emergência e 482 mil hectares de terra, sendo que somente no setor sucroenergético são 240 mil hectares [atingidos]”.

Secretário: ‘Mapa precisa cumprir promessa’

O secretário destacou que o ministro Carlos Fávaro, do Mapa, fez a promessa de lançar uma linha de crédito subsidiado ao estado de São Paulo, semelhante ao ofertado ao Rio Grande do Sul, mas ainda não concretizou.

“Já fiz o ofício, assinei e, até agora, não chegou nada. Espero muito que o ministro honre o compromisso, honre a palavra porque o agro de São Paulo é o mais exportador do Brasil, empatado com Mato Grosso. Então o agro brasileiro depende do agro de São Paulo”.

Produtor deve reportar o problema

Piai ressalta que todos os homens e todas as mulheres do campo de São Paulo que tiveram as suas propriedades afetadas devem procurar a Casa de Agricultura e entrar no site da Secretaria para comunicar o problema.

“Se comuniquem com a gente para preencher um termo circunstanciado emergencial, que é essencial para se conseguir crédito com juro zero e com carência para pagar. Assim, se consegue uma nova moradia e proprociona segurança jurídica para comprovar que o produtor foi vítima de incêndios criminosos […]. Porque o agronegócio de São Paulo foi vítima do que está acontecendo e é o setor mais afetado”.

Piai lembra que as chamas não discrimiram o porte do produtor rural, atingindo fazendas de pequenos, médios e grandes.



Fonte: Canal Rural

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