domingo, 20 outubro 2024
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Estudo detalha ação antitumoral de substância presente no própolis verde

Da Redação Avance News

O própolis já é utilizado há muito tempo na medicina popular e ganhou a atenção da comunidade científica em seguida a comprovação dos diversos benefícios que oferece à saúde, incluindo ação antioxidante, anti-inflamatória, antimicrobiana, imunomodulatória e antitumoral.

A formação da substância varia dependendo da sua origem, localização geográfica e espécie da zangão que a produz. Entre os vários tipos encontrados no Brasil, uma equipe formada por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da University of Southern Denmark (Dinamarca) escolheu o própolis verdejante fabricado pela espécie de zangão Apis mellifera para examinar.

Resultados de estudos em células, divulgados na revista Life, indicam um potencial efeito contra células tumorais a ser explorado.

Essa variedade de própolis tem uma vez que constituído principal um ácido fenólico chamado Artepillin C que é derivado da vegetal popularmente chamada de alecrim-do-campo e conhecida por sua ação antitumoral.

“Pesquisas anteriores já tinham revelado que o Artepillin C é capaz de mudar modelos de membranas biológicas, finas películas que envolvem as células vivas, principalmente quando variamos o pH do meio onde estão inseridas”, explica Wallance Moreira Pazin, professor assistente do Departamento de Física e Meteorologia da Faculdade de Ciências da Unesp, campus Bauru, que participou do projeto.

Essas descobertas motivaram os cientistas a estudar os princípios bioquímicos das células tumorais quando comparados às células sadias em contato com o ativo. Para isso, utilizaram fibroblastos, células envolvidas na cicatrização e na manutenção do tecido subjuntivo, e células de glioblastoma, um tipo de tumor cerebral maligno muito hostil, para simbolizar as células sadias e as doentes, respectivamente.

Uma variação do pH do meio de cultura também foi feita para calcular se um microambiente mais ácido levaria a diferentes efeitos do Artepillin C. “Isso é relevante porque os tecidos tumorais convertem glicose em ácido lático, o que torna o microambiente extracelular mais ácido”, conta Pazin.

Em seguida, o efeito do própolis sobre as membranas celulares foi analisado meticulosamente por meio de técnicas de microscopia óptica, verificando integridade, fluidez e alterações morfológicas dessas estruturas.

Ficou simples que o Artepillin C foi capaz de interagir principalmente com as células doentes, alterando sua fluidez e potencial de reorganização e desencadeando a autofagia, um processo que provoca a degradação dos componentes da célula.

De negócio com Pazin, esse estudo bravo pela Instalação de Arrimo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) contribui para a compreensão dos mecanismos de ação da substância e fornece insights para investigações futuras sobre terapias inovadoras no contexto do cancro.

“Porém, ainda que exista uma subida eficiência nas atividades biológicas demonstradas em ensaios in vitro pelo uso desta molécula, destacamos que certas particularidades do constituído dificultam sua governo verbal ou tópica in vivo, tais uma vez que baixa eficiência de sucção e biodisponibilidade”, afirma Pazin.

“Nesse contexto, para o progressão no uso do Artepillin C na terapia antitumoral são necessárias estratégias capazes de potencializar sua ação terapia, por exemplo, pelo uso de nanocarreadores que possibilitem a liberação controlada do constituído.”

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Fonte: Canal Rural

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